terça-feira, 30 de julho de 2024

A maior necessidade do homem.

 


Muito bem, nós estamos aqui no capítulo 2 da carta que Paulo escreveu aos Gálatas, falando um pouquinho da justificação. (Gálatas 2:15-16) hoje eu quero falar um pouquinho sobre a maior necessidade do homem. Por que a justificação é tão importante para o homem? Meu querido, a maior necessidade do homem não é por saúde, não é por prazer, não é por riqueza, não é por poder.

 

A maior necessidade do homem é a salvação. Ao passo que a maior tragédia do homem não é a pobreza, não é a doença e nem mesmo a morte. A maior tragédia do homem chama-se pecado.

 

A maior tragédia do homem é estar separado de Deus e debaixo da sua ira. Sabe, o pecado é pior do que a fome. O pecado é pior do que a pobreza.

 

O pecado é pior do que a doença. O pecado é pior do que a própria morte. Porque todos estes males que nós falamos não podem separar o homem de Deus,  mas o pecado separa o homem de Deus agora e também, depois da morte, o deixa para toda a eternidade longe da presença do Altíssimo. E o pecado tem sido encarado de uma forma tão leviana nos nossos dias. Nunca vimos tantas pessoas debochando e brincando com o pecado como nos nossos dias.

 

Pessoas gastando as suas vidas, tentando preencher o vazio que existe dentro de si, achando que a maior necessidade está nessas coisas terrenas, quando na verdade a maior necessidade que tem é de uma restauração da comunhão com Deus, é da justificação diante de Deus. A justificação é a maior necessidade do homem. Sabe por quê? Porque, em primeiro lugar, o homem é pecador e ele não pode salvar a si mesmo.

 

Como pode um homem pecador estar em comunhão com Deus? Como pode um homem pecador estar diante de um Deus que é santo? Como pode aquele homem, aquela mulher que vive de forma arruinada, falida moralmente, espiritualmente, ter a sua dívida quitada com Deus? O homem é impuro. Ele não pode justificar e nem purificar a si mesmo.

 

Essa dura realidade, o pecado é uma mácula que contamina o homem. Diante de Deus, o homem está sujo, não pode lavar a si mesmo, porque todo o seu ser está contaminado. Tudo está poluído pelo pecado.

 

O homem está completamente contaminado e ele não pode justificar a si mesmo. A própria Bíblia diz que a melhor das suas obras, da sua justiça, são comparados a trapos de imundícia, aquele pano cheio de podridão que cobre uma ferida. Assim é comparado a maior obra, a melhor justiça que o homem possa produzir aos olhos de Deus.

 

O homem não pode purificar a si mesmo. O homem, naturalmente, no seu estado, e isso falando no versículo 15, Paulo expondo isso. O homem, por si mesmo, ele está como filho da ira.

 

Ele não pode alcançar o favor de Deus por si mesmo. Essa é a condição da humanidade. Meus amados irmãos, o pecado, ele é algo malignicíssimo aos olhos de Deus.

 

É algo muito sério. O pecador está morto em seus delitos e pecados. O pecador é escravo do mundo, da morte, do diabo, filho da ira, debaixo da ira de Deus.

 

Esta é a sentença do homem, esta é a sentença da humanidade, ele não pode alcançar por si mesmo o favor de Deus. Eu falo isso aqui muito triste, preocupado, porque essa é a realidade de centenas, milhares, da humanidade por si só, está debaixo da ira de Deus, e muitos não importam com isso. Nós vivemos em uma geração, e eu coloco isso para a geração que nós estamos inseridos, onde uma geração que ao olhar para Deus só quer pensar no amor de Deus, e Deus é amor, mas lembremos, nós estamos debaixo da ira de Deus, e por nós mesmos não conseguimos fazer nada, nós não temos condições de fazer nada por nós, é por isso que dependemos totalmente da justificação, é por isso que a justificação se torna tão importante para nós, o homem é imperfeito, ele não pode cumprir plenamente a lei de Deus para se apresentar justificado diante de Deus, nós não podemos, e entendemos algo, no céu não entra pecado, uma pessoa para entrar no céu, ela precisa ser perfeita, no céu não entra nada manchado, o pecado não entra no céu, nada contaminado entra no céu, e o homem é transgressor da lei, ele peca, o homem peca por palavras, por obras, por omissão, por pensamento, e a lei exige do homem perfeição, mas ele é imperfeito, e por isso ele não pode ser justificado pelas suas obras, então não caia no engano de achar que você vai fazer boas obras para sua justificação, que você vai cumprir a lei para ser justificado diante de Deus, que você consegue sozinho, não conseguimos, nós não temos condições, nós somos pecadores e nós pecamos, nós jamais vamos conseguir cumprir totalmente a lei de Deus, nós não conseguimos, e aí a necessidade da obra justificadora de Cristo Jesus em nosso favor, daí a necessidade da justificação.

 

Quero que você entenda e pense nisso, o pecado é algo sério, se abrigue em Cristo Jesus, para resolver essa situação triste que o homem se encontra, Deus fez por nós, enviou o seu Filho como nosso substituto, o Senhor Jesus que veio a este mundo assumiu o nosso lugar, a Bíblia diz que Deus fez cair sobre ele a iniquidade de todos nós, e Jesus levou sobre si o peso dos nossos pecados, para que aquele homem, aquela mulher que se abriga em Cristo, que reconhece Ele como Senhor e Salvador, possa desfrutar desta nova vida, ser justificado, e então ter acesso a presença de Deus, louvado seja Deus por isso, se você não tem pensado nisso, pensa nisso, deixe que o Senhor fale ao seu coração, e se abrigue em Cristo, descanse nele, viva essa nova vida que Ele oferece para você, que Deus te abençoe.

 

sábado, 27 de julho de 2024

O que fazer com essa tal liberdade?

 


Estamos no capítulo 5 e a partir do versículo 13 será a base dos nossos pensamentos hoje. Paulo está falando sobre a liberdade cristã, alertando para o perigo entre nessa liberdade cristã. Paulo nos diz no versículo 13 que a liberdade cristã não é uma licença para pecar. Existem muitas pessoas que fazem da liberdade cristã, como eu disse, uma libertinagem.

É o liberou geral. Sou livre em Cristo, posso fazer o que eu quero. E Paulo está exortando que não é assim.

Versículo 13, a primeira parte, diz, porque vós, irmãos, foste chamados à liberdade, porém não useis da liberdade para dar ocasião à carne. Nós somos chamados para a liberdade e não para a escravidão do pecado. Isso é algo que nós, cristãos, precisamos ter em mente.

Exortando os gálatas a não permitirem nenhum impedimento da liberdade, no primeiro versículo do capítulo 5, Paulo recomenda a eles que sejam, então, moderados, equilibrados nessa liberdade. Nós somos chamados para uma vida nova e não para viver novamente na coleira do pecado. Liberdade cristã não é uma licença para viver pecando, mas é para poder viver em novidade de vida.

Liberdade cristã não é licenciosidade, mas é um deleite na santidade. Eu gosto sempre de pensar isso, irmãos. Nós somos livres para poder adorar a Deus, obedecer a Deus de forma prazerosa, nos deleitando nisso.

Essa é a nossa liberdade cristã. Não para viver uma vida no pecado, no domínio, na opressão do diabo, das pressões desse mundo, querendo nos levar a viver, a amoldar de acordo com esse mundo. Nós somos chamados para a liberdade, essa vida de santidade e obediência ao nosso Deus.

A liberdade cristã não é uma liberdade para pecar. É uma liberdade irrestrita para se aproximar de Deus, como filhos de Deus, tendo acesso à presença de Deus, coisa que o pecado impede esse acesso do homem a Deus.

Essa licenciosidade desenfreada que nós vemos hoje no mundo, as pessoas dizem, você é livre para fazer o que você quer, não é? Isso não é liberdade. Nós sabemos que isso tem outro nome. Isso a gente poderia dizer que é a mais terrível de todas as servidões.

É uma escravidão a essa natureza nossa, caída, manchada, corrompida pelo pecado, que sempre nos leva ao pecado, sempre nos puxa para a desobediência a Deus. Jesus disse que aquele que pratica o pecado é escravo do pecado. Está lá em João 8, 34.

Paulo diz que o homem, antes da conversão é escravo de toda sorte de paixões e prazeres. Paulo escreveu isso em Tito capítulo 3, versículo 3. Essa palavra liberdade hoje está muito desgastada.

Vemos pessoas dizendo, nós somos livres para fazer o que temos vontade, não é? Já ouviu essa? Faz o que você tem vontade, você é livre, a vida é sua, não é? Aproveite. E essa palavra liberdade, nesse contexto, a grande parte das vezes é uma liberdade que te deixa livre para pecar, para fazer tudo o que você quer, para viver as práticas mais desprezíveis, não é? Mas essa liberdade que leva para tudo o que você está vendo acontecer no mundo hoje, não é? Todas as práticas, atitudes, ações que Deus condena. Mas debaixo dessas práticas, ou por cima dessas práticas, melhor dizendo, está aquela expressão, isso é a liberdade para fazer o que você quiser.

Isso é terrível pensar esse contexto de liberdade, quando na verdade isso não é liberdade, isso na verdade é uma escravidão. A palavra que Paulo usa aqui, a palavra ocasião à carne, é uma palavra grega, que é usada num contexto militar, que fala de uma ofensiva, de um contra-ataque. É essa palavra que Paulo está usando aqui. Fala de um lugar vantajoso, uma oportunidade, um pretexto. Assim, a nossa liberdade em Cristo não deve ser usada como um pretexto para uma auto-indulgência.

Não é para você falar, eu faço porque tenho liberdade para fazer, eu posso fazer. Uma pessoa oportunista que está sempre pronta para tirar proveito de alguma coisa. Parte B do versículo 13, Paulo segue dizendo que a liberdade cristã não é uma permissão também para explorar o próximo. Não usa essa liberdade para poder viver desse jeito, usa essa liberdade para amar o próximo, para servir o próximo. Quem ama, você sabe, não explora. Quem ama, ao invés de explorar, serve.

Quem ama o próximo, serve o próximo. Nós somos livres, livres para amar, para servir, não para explorar. Não para pisar, para humilhar o próximo.

O amor é agir como o samaritano. Você lembra da parábola do bom samaritano? Aquele homem que estava caído ali, precisando de auxílio e o samaritano para e o ajuda, o serve. O cristão não pode olhar a pessoa necessitada e passar de largo. E como aquelas pessoas fizeram, para não se envolver com os feridos, com os caídos. Mas ele aproxima, ele cuida, ele serve. E nós, enquanto cristãos, somos chamados para isso. Nós somos livres em Cristo.

Nós precisamos nos doar em prol daqueles que necessitam. Nós precisamos levar essas boas novas, precisamos levar o amor de Deus a essas pessoas que carecem, ao nosso próximo. E Paulo está trazendo aqui, usa essa liberdade para isso.

Nós somos livres em nosso relacionamento com Deus, mas escravos dos nossos relacionamentos com o próximo. Nós precisamos servir. Sempre digo, o nosso cristianismo, ele não deve ser só um cristianismo de palavras, mas de prática, de vivência, de realidade.

Nós não podemos usar o próximo como se fosse simplesmente uma coisa para nos servir. E tem muitas pessoas que estão nesse mundo, em nome dessa liberdade. Usando as pessoas para se servirem.

É tão difícil hoje você encontrar pessoas dispostas a servir, a auxiliar, em todos os aspectos, todos os âmbitos da sociedade. E aí nós olhamos para nós cristãos e somos exortados. Será que nós estamos tendo essa disposição? Ou nós queremos usar a nossa liberdade para tirar proveito sempre da situação? Para não fazer nada em prol de ninguém.

Precisamos entender que não somos um senhor com uma porção de escravos. Mas um escravo com uma porção de senhores. A gente precisa estar disposto a servir.

Como você está disposto a servir na sociedade que você está inserido, na sua família, na igreja, sabe? Para com aquela pessoa que carece. Carece das boas novas de salvação. Carece de uma demonstração de amor cristão prático.

Grande parte dos cristãos hoje são cristãos dentro das quatro paredes, né? Lá no templo, lá no salão de reunião ali é um cristão maravilhoso, mas e quando sai? E na sua comunidade, na rua que você mora, na sua casa, no trabalho, que tipo de cristão nós estamos sendo? É isso que Paulo nos chama a praticar esse amor, né? A viver esse amor. A liberdade cristã é serviço, não é egoísmo. E nós possamos tirar isso aqui de lição para as nossas vidas.

E vivermos vidas verdadeiramente livres em Cristo, não livres para pecar. Mas uma liberdade para servir a Deus e para servir o próximo, demonstrando o verdadeiro amor que nós já experimentamos um dia nas nossas vidas. Deus te abençoe.

quarta-feira, 24 de julho de 2024

Missões

 Hoje fomos lembrados de que apesar de toda demanda, falta e escassez que possamos ter, a maior necessidade do ser humano é do Evangelho do Cristo que atrai para sim os sedentos, cansados e sobrecarregados.Um dia ele volta. Até lá, a gente canta e chora um pouco. Ou muito. A gente adora, aprende, serve, trabalha. Muito. Até lá, a gente vive no incômodo do mundo quebrado, esperando que Emanuel venha de novo.