sábado, 9 de novembro de 2024

Paz e Despertamento para o Lar

 


O lar é um lugar sagrado onde encontramos amor, conforto e segurança. Mas, acima de tudo, é onde devemos buscar a presença de Deus para termos um ambiente de paz e harmonia. Em Josué 24:15, vemos a firme decisão de Josué de que ele e sua casa serviriam ao Senhor, estabelecendo um exemplo de liderança espiritual para todos nós.

Transformar nossa casa em uma casa de bênção é uma escolha deliberada e contínua. Em Salmos 128:1-2, lemos: "Bem-aventurado aquele que teme ao Senhor e anda nos seus caminhos! Pois comerás do trabalho das tuas mãos; feliz serás, e te irá bem." Ao escolher seguir os caminhos do Senhor e viver de acordo com Seus princípios, estamos plantando sementes de bênçãos em nosso lar. Quando decidimos lutar para que nossa casa seja uma bênção, estamos, na verdade, criando um ambiente onde Deus pode operar livremente, trazendo paz, prosperidade e alegria. O teólogo Matthew Henry comenta que uma casa abençoada é aquela que acolhe a presença de Deus em todas as suas atividades diárias, desde as pequenas decisões até os grandes desafios.

Josué nos confronta com a necessidade de uma escolha: servir ao Senhor ou aos falsos deuses. Esta decisão é crucial porque define os valores e a direção espiritual de toda a família. Em Josué 24:15, lemos: "Porém, se vos parece mal aos vossos olhos servir ao Senhor, escolhei hoje a quem sirvais; se aos deuses a quem serviram vossos pais, que estavam além do rio, ou aos deuses dos amorreus, em cuja terra habitais; porém eu e a minha casa serviremos ao Senhor." Albert Barnes comenta que esta escolha é um ato de devoção pessoal e familiar que define a trajetória espiritual do lar. A escolha de servir ao Senhor implica em um compromisso contínuo de viver de acordo com Seus mandamentos e princípios. Este compromisso fortalece a unidade familiar e estabelece um ambiente de fé e confiança mútua.

O pastor Charles Spurgeon reforça que, ao escolher servir ao Senhor, estabelecemos um fundamento sólido de fé para nossa família. Ele afirma: "Quando um homem se compromete a seguir a Cristo, ele coloca uma pedra fundamental que suportará todos os ventos e tempestades da vida." Este fundamento sólido é essencial para a construção de um lar que resiste às adversidades e permanece firme na fé. Quando fazemos a escolha de servir a Deus, estamos decidindo viver de acordo com Seus princípios, que nos guiam em todas as áreas da vida, desde as relações familiares até as decisões cotidianas. Em Deuteronômio 6:5-7, lemos: "Amarás, pois, o Senhor teu Deus de todo o teu coração, de toda a tua alma, e de todas as tuas forças. E estas palavras, que hoje te ordeno, estarão no teu coração; e as ensinarás a teus filhos, e delas falarás assentado em tua casa, e andando pelo caminho, e deitando-te, e levantando-te." Este versículo nos lembra da importância de incorporar os princípios de Deus em cada aspecto de nossas vidas e de transmiti-los às futuras gerações. Quando fazemos isso, não apenas afirmamos nossa fé, mas também criamos uma herança espiritual duradoura para nossos filhos e netos.

Em João 14:27, Jesus oferece Sua paz aos Seus seguidores: "Deixo-vos a paz, a minha paz vos dou; não vo-la dou como o mundo a dá. Não se turbe o vosso coração, nem se atemorize." Matthew Henry destaca que essa paz é diferente da paz que o mundo dá; é uma paz que transcende circunstâncias e é capaz de acalmar nossos corações nos momentos de tribulação. Quando acolhemos essa paz, criamos um ambiente de calma e segurança para toda a família. Além disso, a paz de Cristo nos permite enfrentar os desafios diários com confiança e esperança, sabendo que Ele está no controle.

Seguir a Cristo muitas vezes significa escolher viver de maneira diferente do mundo. Em Romanos 12:2, Paulo nos instrui: "E não vos conformeis com este mundo, mas transformai-vos pela renovação do vosso entendimento, para que experimenteis qual seja a boa, agradável, e perfeita vontade de Deus." Esta é uma escolha diária que pode ser desafiadora. Richard Foster observa que a conformidade com o mundo é fácil, mas a verdadeira transformação exige um compromisso profundo com os valores de Cristo. Escolher viver diferente significa, muitas vezes, não fazer o que todos fazem, mas seguir o caminho que Deus nos chama a seguir. Embora possa não ser o caminho mais fácil, é o melhor caminho, levando-nos a uma vida de significado e propósito em Cristo.

Seguir a Cristo é um compromisso diário que envolve negar nossas próprias vontades e tomar a cruz diariamente. Em Lucas 9:23, Jesus disse: "Se alguém quer vir após mim, negue-se a si mesmo, tome cada dia a sua cruz e siga-me." Dietrich Bonhoeffer observa que seguir a Cristo significa um abandono completo ao Senhor, escolhendo diariamente viver de acordo com Sua vontade e não nossos desejos carnais. Isso significa escolher a cada dia sacrificar nossos desejos egoístas em favor de uma vida que reflita os valores de Cristo. Richard Foster destaca que a disciplina espiritual de negar a si mesmo é essencial para o crescimento cristão, moldando nosso caráter à semelhança de Cristo. Este compromisso é um ato contínuo de fé e obediência, que transforma nosso coração e nossas ações diariamente.

Finalmente, é essencial estender o convite para que todos aceitem Jesus como seu Salvador. Em Romanos 10:9, Paulo explica: "Se com a tua boca confessares ao Senhor Jesus, e em teu coração creres que Deus o ressuscitou dos mortos, serás salvo." Martyn Lloyd-Jones comenta que este é o momento mais crucial da vida de uma pessoa, quando ela decide seguir a Cristo. Que todos possam reconhecer a necessidade de um Salvador e abrir seus corações para Jesus. A salvação não é apenas uma promessa de vida eterna, mas também uma transformação que começa aqui e agora, trazendo paz, propósito e alegria.

Queridos irmãos e irmãs, assim como Josué declarou que ele e sua casa serviriam ao Senhor, que esta seja a decisão de cada um de nós hoje. Que a paz de Cristo habite em nossos lares e que todos possam experimentar a transformação e a alegria que vêm de um relacionamento profundo com Jesus Cristo. Ao seguirmos esses princípios, construímos lares firmados na rocha que é Cristo, preparados para enfrentar qualquer tempestade. Que Deus abençoe ricamente todos os lares e que possamos viver diariamente para Sua glória. Amém.

As Boas Companhias e Seus Impactos em Nossa Vida

 A frase “Quem você tem ao seu lado faz diferença” nos lembra da importância de escolher bem nossas amizades e associações. Na Bíblia, em 1 Coríntios 15:33, lemos: “Não vos enganeis: as más conversações corrompem os bons costumes.” Este versículo nos alerta sobre o perigo de nos associarmos com pessoas que podem nos levar a comportamentos e atitudes negativas.

Assim como na imagem de uma laranja podre contaminando rapidamente as laranjas saudáveis ao seu redor, as más companhias podem influenciar negativamente nossos pensamentos, ações e caráter. É essencial cercar-se de pessoas que compartilham valores positivos e que nos incentivam a crescer espiritualmente e moralmente.

A Bíblia nos oferece diversos outros exemplos e advertências sobre a importância de escolher bem nossas companhias. Em Provérbios 13:20, está escrito: “O que anda com os sábios ficará sábio, mas o companheiro dos tolos será destruído.” Este versículo reforça a ideia de que nossas associações podem influenciar nosso destino e caráter. Em Provérbios 22:24-25, também lemos: “Não faças amizade com o iracundo, nem andes com o homem colérico; para que não aprendas as suas veredas, e tomes um laço para a tua alma.”

Comentadores bíblicos renomados também enfatizam a importância de escolher bem nossas companhias. Matthew Henry, em seu comentário, afirma: “As más companhias são grandes obstáculos no caminho do dever e do conforto, e uma armadilha para almas preciosas.” Da mesma forma, Charles Spurgeon advertiu: “Um homem é conhecido pela companhia que mantém, e a influência deles moldará seu caráter e destino.”

Portanto, devemos ser vigilantes e criteriosos ao escolher nossas amizades, buscando sempre aqueles que nos aproximam de Deus e nos ajudam a manter nossos bons costumes. A Bíblia nos ensina a amar a todos, mas também a sermos sábios em nossas associações, para que possamos viver de acordo com os princípios divinos e evitar a corrupção de nossos valores.

Para finalizar, lembremos do Salmo 1:1: “Bem-aventurado o homem que não anda segundo o conselho dos ímpios, nem se detém no caminho dos pecadores, nem se assenta na roda dos escarnecedores.” Este versículo sublinha a importância de evitar más companhias e buscar a orientação divina para nossas associações.

Que possamos refletir sobre essa mensagem e buscar sempre companhias que nos edifiquem e nos ajudem a caminhar na luz da verdade e da justiça.

Paulo Eduardo 


quarta-feira, 6 de novembro de 2024

Celebrando 37 anos de fidelidade e relevância: um convite para perseverar

 



Hoje, celebramos com grande alegria os 37 anos da nossa amada igreja em Jacaraú. Ao longo dessas décadas, temos buscado ser uma igreja fiel à doutrina bíblica e relevante na sociedade. Nosso tema hoje é um chamado para permanecermos firmes nesses propósitos. Como Martinho Lutero afirmou: "A paz se possível, mas a verdade a qualquer preço". Vamos explorar juntos como podemos continuar sendo uma igreja que honra a Deus e faz a diferença em nossa comunidade.

 

Toda a Escritura é inspirada por Deus e útil para o ensino, para a repreensão, para a correção, para a educação na justiça, a fim de que o homem de Deus seja perfeito e perfeitamente habilitado para toda boa obra (2 Timóteo 3:16-17).

 

A igreja deve ser alicerçada na Bíblia, que é a palavra inspirada por Deus. A fidelidade às Escrituras é crucial para a integridade da fé. Como John Stott destaca: “A Bíblia é a nossa autoridade suprema em todas as questões de fé e conduta”. Mantendo-se firme na Palavra, a igreja evita desvios doutrinários e permanece verdadeira ao ensino de Cristo. Efésios 4:14 diz: "Para que não mais sejamos como meninos, agitados de um lado para outro e levados ao redor por todo vento de doutrina". Tito 1:9 reforça: "Apegue-se à palavra fiel, que está de acordo com a doutrina, para que possa exortar com a sã doutrina e convencer os que contradizem".

 

Como igreja, devemos nos comprometer a estudar e viver segundo a Palavra de Deus, garantindo que nossas práticas e ensinamentos estejam firmemente enraizados nas Escrituras. Em uma sociedade cheia de informações conflitantes e doutrinas errôneas, nossa fidelidade à Bíblia será nossa âncora segura. Sabemos que a sociedade está em constante mudança e muitas vezes tenta nos afastar das verdades eternas da Bíblia. A verdadeira fidelidade exige coragem e compromisso de cada um de nós em defender e viver segundo as Escrituras, mesmo quando isso for contra a correnteza do mundo ao nosso redor. Devemos estudar, conhecer e aplicar a Bíblia em todas as áreas de nossas vidas, pois somente assim permaneceremos fiéis. A fidelidade à Palavra de Deus é a âncora que nos mantém firmes em meio às tempestades.

 

Jesus nos chama a ser a luz do mundo, conforme Mateus 5:14-16: "Vós sois a luz do mundo. Não se pode esconder uma cidade edificada sobre um monte; nem os que acendem uma candeia a colocam debaixo do alqueire, mas no velador, e alumia a todos os que estão na casa. Assim brilhe também a vossa luz diante dos homens, para que vejam as vossas boas obras e glorifiquem a vosso Pai, que está nos céus." O testemunho cristão deve ser visível e impactante, refletindo a luz de Cristo. Charles Spurgeon ressalta que “a pregação mais poderosa é o exemplo dado na vida diária”. Filipenses 2:15 nos exorta a sermos "irrepreensíveis e sinceros, filhos de Deus, inculpáveis no meio de uma geração pervertida e corrupta, na qual resplandeceis como luzeiros no mundo". 1 Pedro 2:12 complementa: "Mantendo exemplar o vosso procedimento no meio dos gentios, para que, naquilo em que falam contra vós, venham a glorificar a Deus no dia da visitação, ao observarem as vossas boas obras".

 

Cada um de nós é chamado a ser um testemunho vivo de Cristo, demonstrando através de nossas ações e comportamentos a diferença que Cristo faz em nossas vidas. Que sejamos intencionais em viver de maneira que os outros vejam Cristo em nós, em cada gesto e atitude. A relevância de nosso testemunho se manifesta nas pequenas e grandes ações do dia a dia. Seja nas decisões éticas no trabalho, no trato amoroso com nossos familiares, ou na maneira como ajudamos a comunidade. Devemos lembrar que nosso testemunho pode ser a única Bíblia que muitas pessoas lerão. Que a nossa vida seja um reflexo constante da luz de Cristo para todos ao nosso redor.

 

O amor é a marca distintiva dos seguidores de Cristo. 1 João 4:7-8 nos lembra: "Amados, amemo-nos uns aos outros, porque o amor procede de Deus; e todo aquele que ama é nascido de Deus e conhece a Deus. Aquele que não ama não conhece a Deus, pois Deus é amor." A igreja deve demonstrar amor genuíno em suas relações internas e externas. Karl Barth afirmou que “o amor de Deus é a essência do evangelho”. João 13:35 declara: "Nisto todos conhecerão que sois meus discípulos: se tiverdes amor uns aos outros". Romanos 12:9-10 reforça: "O amor seja sem hipocrisia. Detestai o mal, apegando-vos ao bem. Amai-vos cordialmente uns aos outros com amor fraternal, preferindo-vos em honra uns aos outros".

 

Como comunidade de fé, devemos amar uns aos outros e a todos, de forma prática e constante, mostrando ao mundo a essência do evangelho. Que nosso amor seja sem hipocrisia, refletindo o caráter de Deus e atraindo outros para Cristo. Amor sem hipocrisia significa amar genuinamente, sem interesses próprios. Devemos nos preocupar verdadeiramente com o bem-estar dos outros, demonstrando empatia e compaixão. Isso inclui perdoar ofensas, ajudar os necessitados, e ser uma presença constante de apoio e encorajamento. O amor é a força que mantém a igreja unida e forte. O amor genuíno é a força que une a igreja e testemunha ao mundo o caráter de Deus.

 

A fé sem obras é morta, como nos lembra Tiago 2:14-17: "De que adianta, meus irmãos, alguém dizer que tem fé, se não tem obras? Porventura essa fé pode salvá-lo? Se um irmão ou uma irmã estiverem nus e necessitarem do alimento cotidiano, e qualquer de vós lhes disser: Ide em paz, aquentai-vos e fartai-vos; e não lhes derdes o necessário para o corpo, de que adianta isso? Assim também a fé, se não tiver obras, está morta em si mesma." A igreja deve estar atenta às necessidades da comunidade, oferecendo ajuda prática e espiritual. Dietrich Bonhoeffer destaca que “a ação é a expressão natural da fé viva”. Mateus 25:35-36 ilustra a importância de servir: "Porque tive fome, e me destes de comer; tive sede, e me destes de beber; era estrangeiro, e me hospedastes; estava nu, e me vestistes; adoeci, e me visitastes; estive na prisão, e fostes ver-me." Gálatas 6:10 nos encoraja: "Por isso, enquanto tivermos oportunidade, façamos o bem a todos, mas principalmente aos da família da fé."

 

Que sejamos uma igreja que não apenas professa a fé, mas a coloca em prática através de ações que atendem às necessidades ao nosso redor. Servir à comunidade é um reflexo direto do amor de Deus em nós. Que nossas ações falem alto e claro sobre o amor e a compaixão que temos em Cristo. Nosso serviço à comunidade deve ser intencional e sacrificial. Não devemos esperar reconhecimento, mas agir porque somos chamados a ser as mãos e os pés de Jesus, ajudando aqueles que estão em necessidade. Servir aos outros é a expressão mais elevada da nossa fé e do amor de Cristo em nós.

 

A Grande Comissão, conforme Mateus 28:19-20, destaca a importância do ensino e do discipulado: "Portanto ide, fazei discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo; ensinando-os a guardar todas as coisas que eu vos tenho mandado. E eis que eu estou convosco todos os dias, até a consumação dos séculos." A igreja deve fazer discípulos, ensinando-os a guardar os mandamentos de Cristo. John Calvin sublinha que “o verdadeiro discipulado é uma caminhada contínua de aprendizado e crescimento em Cristo”. 2 Timóteo 2:2 instrui: "E o que de mim, entre muitas testemunhas, ouviste, confia-o a homens fiéis, que sejam idôneos para também ensinarem os outros." Colossenses 1:28 enfatiza a necessidade de "A quem anunciamos, admoestando a todo homem, e ensinando a todo homem em toda a sabedoria, para que apresentemos todo homem perfeito em Cristo."

 

Comprometamo-nos a ser uma igreja que discipula, educa e cresce espiritualmente, capacitando cada membro para viver e compartilhar o evangelho. Devemos investir tempo e recursos na formação espiritual de cada membro, assegurando que todos compreendam e vivam os ensinamentos de Cristo. Ensinar e discipular são responsabilidades centrais da igreja. Devemos investir tempo e recursos na formação espiritual de cada membro, assegurando que todos compreendam e vivam os ensinamentos de Cristo. Isso inclui aulas, estudos bíblicos, e mentorias pessoais. Um discípulo bem formado será capaz de ensinar e fazer novos discípulos, expandindo o reino de Deus. Discipular e ensinar são as chaves para a maturidade espiritual e a expansão do Reino de Deus.

A unidade é essencial para a eficácia do testemunho cristão, conforme Efésios 4:1-3: "Rogo-vos, pois, eu, o prisioneiro no Senhor, que andeis de modo digno da vocação a que fostes chamados, com toda a humildade e mansidão, com longanimidade, suportando-vos uns aos outros em amor, procurando guardar a unidade do Espírito pelo vínculo da paz." A.W. Tozer afirmou que “uma igreja unida é uma igreja forte”. João 17:21 destaca a oração de Jesus pela unidade: "Para que todos sejam um, como tu, ó Pai, o és em mim, e eu, em ti; que também eles sejam um em nós, para que o mundo creia que tu me enviaste." Colossenses 3:14 nos lembra: "Acima de tudo isto, porém, esteja o amor, que é o vínculo da perfeição."

 

Trabalhemos para manter a unidade em nossa igreja, valorizando cada membro e buscando sempre o amor e a paz, para que sejamos um testemunho poderoso da graça de Deus. A unidade do corpo de Cristo é alcançada quando cada membro se vê como parte vital do todo. Um ambiente de unidade só é possível quando nos dedicamos a amar, compreender e perdoar uns aos outros. Cada um de nós deve contribuir para a paz e harmonia dentro da igreja, reconhecendo que juntos somos mais fortes e capazes de realizar grandes coisas para o Reino de Deus. A unidade em Cristo é o vínculo perfeito que fortalece a igreja e glorifica a Deus.

 

Queridos irmãos e irmãs, ao celebrarmos os 37 anos da nossa igreja em Jacaraú, sejamos gratos por tudo que Deus tem feito em nosso meio. Esta comemoração é um marco para reafirmarmos nosso compromisso com a fidelidade à doutrina bíblica e a relevância do evangelho na sociedade. Que possamos perseverar como a igreja primitiva em Atos 2:42, que diz: "E perseveravam na doutrina dos apóstolos, e na comunhão, no partir do pão e nas orações."

 

Enfrentamos muitos desafios na sociedade atual, desde o relativismo moral até a crescente indiferença religiosa. Precisamos ser firmes na doutrina, manter nosso testemunho visível, amar uns aos outros de forma prática, servir à comunidade com ações tangíveis, discipular e ensinar continuamente, e preservar a unidade do corpo de Cristo.

 

Vamos nos comprometer a ser uma igreja que impacta o mundo ao nosso redor, que se destaca pela sua fé inabalável e amor genuíno. Que possamos, cada um de nós, refletir Cristo em nossas vidas diárias e trabalhar juntos para a glória de Deus.

 

Com gratidão e compromisso, seguimos adiante, confiando que Deus continuará a nos guiar e abençoar, fazendo de nós uma igreja fiel e relevante. Que venham muitos mais anos de bênçãos e crescimento espiritual! Amém.

sexta-feira, 1 de novembro de 2024

A Conversão do Carcereiro: Da Morte à Vida em Cristo


 Vamos refletir sobre um dos testemunhos mais poderosos de transformação e esperança encontrados na Bíblia: a conversão do carcereiro em Filipos, conforme relatado em Atos 16:16-34. Este relato nos mostra a obra transformadora de Deus e nos encoraja a buscar a conversão e a mudança em nossas próprias vidas. Todos nós, independentemente de onde estamos em nossa jornada espiritual, podemos aprender com esta história a importância da fé e da transformação em Cristo.

Antes de entrarmos na conversão do carcereiro, é importante entendermos o contexto. Paulo e Silas foram presos injustamente por expulsar um espírito de adivinhação de uma jovem escrava. Em vez de se desesperarem, Paulo e Silas oraram e cantaram hinos a Deus na prisão. Isso nos ensina que, mesmo em meio a provações, devemos manter nossa fé e louvor a Deus. Hernandes Dias Lopes observa que a postura de Paulo e Silas na prisão foi um testemunho poderoso de sua confiança em Deus. Este momento é um lembrete de que, para os salvos, é essencial perseverar na fé, independentemente das circunstâncias, e para os não salvos, é um convite para experimentar a paz e a confiança que só Deus pode proporcionar.

Enquanto Paulo e Silas oravam e cantavam, um grande terremoto sacudiu a prisão, abrindo todas as portas e soltando as correntes de todos os prisioneiros. Este evento foi um claro sinal do poder divino em ação, demonstrando que Deus estava ouvindo as orações e louvores de Seus servos e intervindo em suas circunstâncias. O carcereiro, ao ver isso, pensou que os prisioneiros haviam escapado e, em desespero, estava prestes a se matar. No entanto, Paulo gritou: "Não te faças nenhum mal, pois estamos todos aqui." Este evento sobrenatural é um lembrete do poder de Deus e de como Ele pode intervir em nossas vidas de maneiras surpreendentes. Charles Spurgeon comenta que Deus muitas vezes usa eventos extraordinários para nos chamar a atenção para Sua obra, afirmando que "os maiores terremotos da natureza não são nada comparados com os abalos que Deus pode causar nas almas dos homens." Isso nos lembra que, assim como Deus abriu as portas da prisão física para Paulo e Silas, Ele também pode abrir as portas das prisões espirituais que nos mantêm cativos.

O carcereiro, em meio ao desespero e temor, prostrou-se diante de Paulo e Silas e fez a pergunta mais importante que alguém pode fazer: "Senhores, o que devo fazer para ser salvo?" Este é o clamor de uma alma angustiada que busca desesperadamente a salvação. Paulo e Silas, cheios do Espírito Santo, responderam de maneira clara e direta: "Creia no Senhor Jesus, e você será salvo, você e sua casa." Esta resposta destaca a centralidade de Cristo na mensagem do evangelho. Não há outro caminho para a salvação senão através de Jesus. Hernandes Dias Lopes observa que a resposta de Paulo e Silas é um lembrete poderoso de que a salvação é um dom gratuito de Deus, oferecido a todos que creem em Jesus. John Stott, renomado teólogo, também reforça que a mensagem cristã é uma mensagem de salvação e transformação, apontando para Jesus Cristo como a única esperança para a humanidade.

A resposta do carcereiro à mensagem de Paulo foi imediata e cheia de fé. Ele levou Paulo e Silas para sua casa, lavou-lhes as feridas e, sem demora, ele e toda a sua família foram batizados. A transformação do carcereiro de um carrasco para um cuidador é um poderoso exemplo do que a fé em Cristo pode fazer em uma vida. Hernandes Dias Lopes observa que a conversão genuína leva a uma mudança radical de comportamento e atitude. A mudança de vida após a conversão do carcereiro é evidente e profunda. Antes, ele era um carrasco responsável por açoitar e manter prisioneiros em cativeiro. Após sua conversão, ele lavou as feridas de Paulo e Silas, cuidando deles com compaixão. Este ato de lavar os vergões simboliza não apenas um cuidado físico, mas também uma transformação espiritual. O sangue de Cristo lavou os pecados do carcereiro, trazendo-lhe redenção e nova vida.

A história do carcereiro nos lembra da esperança e da nova vida que Jesus traz. O carcereiro, que estava prestes a tirar sua própria vida, encontrou esperança e propósito em Cristo. Como Paulo nos lembra em 2 Coríntios 5:17, "Assim que, se alguém está em Cristo, nova criatura é: as coisas velhas já passaram; eis que tudo se fez novo." A conversão do carcereiro nos encoraja a buscar a mesma transformação e a viver com a esperança que só Jesus pode oferecer. Para os salvos, é um lembrete de nossa nova identidade em Cristo, e para os não salvos, é um convite a abandonar o desespero e encontrar uma nova vida e esperança em Jesus.

Por fim, a transformação do carcereiro nos lembra que a fé em Jesus traz mudanças profundas e duradouras, resultando em uma vida de serviço e amor. Que possamos, como ele, buscar a conversão e a mudança, encontrando em Cristo a esperança e a nova vida que só Ele pode oferecer. 

segunda-feira, 28 de outubro de 2024

Alegria na Conversão: Deus Quer Tudo, Não em Parte

 


Romanos 12:1-2 - "Rogo-vos, pois, irmãos, pela compaixão de Deus, que apresenteis os vossos corpos em sacrifício vivo, santo e agradável a Deus, que é o vosso culto racional. E não vos conformeis com este mundo, mas transformai-vos pela renovação do vosso entendimento, para que experimenteis qual seja a boa, agradável, e perfeita vontade de Deus."

Ontem, durante culto, vivenciamos um momento verdadeiramente especial e transformador. A mensagem do sermão sobre a entrega total a Deus encontrou eco nos corações presentes, culminando na decisão maravilhosa de Elizete em se entregar a Cristo. A decisão de uma alma em unir-se ao corpo de Cristo é motivo de grande alegria e celebração para toda a nossa comunidade. Que felicidade é testemunhar uma vida sendo transformada pela graça divina!

A Alegria da Conversão:

A decisão de Elizete é um testemunho vivo da obra de Deus em nossos dias. Sua escolha de se entregar totalmente ao Senhor é um exemplo poderoso do que significa viver para Cristo, oferecendo a totalidade de nossa existência como sacrifício vivo, santo e agradável a Deus. Cada conversão é um lembrete de que o Espírito Santo ainda está ativo, movendo e transformando corações. É com imenso júbilo que acolhemos Elizete em nossa comunhão, celebrando sua decisão de seguir a Cristo.

A Necessidade de Oração por Novas Conversões:

Este maravilhoso evento também nos chama à responsabilidade de interceder em oração por novas conversões. Cada alma que se volta para Deus é resultado de um coração que respondeu ao chamado divino, muitas vezes influenciado pelas orações de um irmão ou irmã na fé. Devemos continuamente clamar ao Senhor por uma colheita abundante, pedindo que Ele toque os corações daqueles que ainda não conhecem a Sua verdade.

"A oração é a chave que abre os corações para o evangelho," dizia Andrew Murray. Portanto, que possamos nos comprometer a orar fervorosamente por mais almas, para que muitas outras Elizetes possam encontrar o caminho da salvação em Cristo Jesus.

Um Desafio aos Indecisos:

Para aqueles que ainda estão hesitantes em tomar a decisão de se entregar a Cristo, este é um chamado urgente. A entrega a Deus não é algo que pode ser feito parcialmente; Ele deseja tudo de nós. Romanos 12:1-2 nos exorta a não nos conformarmos com este mundo, mas a sermos transformados pela renovação de nossas mentes, apresentando nossos corpos como sacrifício vivo.

A vida plena e abundante que Deus oferece não é encontrada em uma entrega parcial, mas em um compromisso total. Se você ainda não fez essa escolha, saiba que Deus está esperando de braços abertos, pronto para transformar completamente a sua vida. Não deixe para amanhã o que você pode fazer hoje. Aceite o convite de Cristo e experimente a verdadeira paz e alegria que só Ele pode oferecer.

Que possamos continuar celebrando e apoiando nossa nova irmã na fé, Elizete, e que este evento inspirador nos mova a orar mais fervorosamente por novas conversões. E a você, que ainda não tomou essa decisão, encorajamos a entregar-se totalmente ao Senhor. Deus quer tudo de você, não apenas partes. Somente assim poderemos experimentar a boa, agradável e perfeita vontade de Deus em nossas vidas.

Amém.

sexta-feira, 25 de outubro de 2024

Sou cristão, quero jogar sinuca no bar. Tudo bem com isso?

 


Como cristão, é natural que tenhamos dúvidas sobre as nossas escolhas e onde essas escolhas podem nos levar. Jogar sinuca pode ser um passatempo divertido, mas devemos considerar o ambiente onde isso acontece. Frequentar um bar pode trazer uma série de influências e riscos que podem afetar nossa caminhada com Cristo, acredito que é importante considerar os perigos e influências negativas que esse ambiente pode trazer para a nossa vida cristã.

Primeiro, precisamos lembrar das palavras de Paulo em 1 Coríntios 15:33: "Não vos enganeis: as más conversações corrompem os bons costumes." Frequentar um bar pode nos colocar em ambientes onde somos expostos a influências negativas. Muitas vezes, esses lugares estão associados a comportamentos e atitudes que não condizem com nossos valores cristãos. A pressão dos colegas e as tentações presentes nesses locais podem nos afastar do caminho que Deus deseja para nós.

Paulo também nos lembra em 1 Coríntios 10:23: "Todas as coisas são lícitas, mas nem todas as coisas convêm; todas as coisas são lícitas, mas nem todas as coisas edificam." Embora jogar sinuca não seja um pecado em si, o ambiente de um bar pode não ser apropriado para um cristão. Devemos avaliar se nossas escolhas estão edificando nossa fé e nossa vida espiritual.

Outro ponto importante é que bares são frequentemente associados ao consumo excessivo de álcool, jogos de azar e outros comportamentos que podem levar a vícios e problemas. Em Efésios 5:18, somos advertidos: "E não vos embriagueis com vinho, em que há contenda, mas enchei-vos do Espírito." Devemos priorizar ambientes que nos ajudem a crescer espiritualmente, em vez de nos expor a riscos desnecessários.

O ambiente de um bar também pode nos levar a situações de risco. Em Provérbios 20:1, lemos: "O vinho é escarnecedor, e a bebida forte, alvoroçadora; e todo aquele que neles errar nunca será sábio." O consumo excessivo de álcool pode levar a decisões imprudentes e a consequências graves. Como cristãos, devemos buscar a sabedoria e evitar ambientes onde estamos mais propensos a cair em tentações.

Além disso, frequentar bares pode nos afastar das atividades que edificam nossa fé e nos aproximam de Deus. Em 1 João 2:15-16, lemos: "Não ameis o mundo, nem o que no mundo há. Se alguém ama o mundo, o amor do Pai não está nele. Porque tudo o que há no mundo, a concupiscência da carne, a concupiscência dos olhos e a soberba da vida, não é do Pai, mas do mundo." Devemos priorizar atividades e ambientes que nos aproximem de Deus e fortaleçam nossa fé.

Frequentar bares pode não apenas afastar nossa mente de Deus, mas também nos levar a outros pecados. A exposição contínua a influências negativas pode enfraquecer nossa resistência e levar a compromissos morais. Em 1 Tessalonicenses 5:22, Paulo nos adverte a "abster-se de toda aparência do mal." É fundamental evitar ambientes que possam comprometer nosso testemunho e nossa caminhada com Deus.

Paulo Eduardo

O Pecado: A Enganação que Leva à Prisão


O pecado, desde o início da humanidade, tem sido um atrativo mortal que engana e, finalmente, aprisiona aqueles que sucumbem aos seus encantos. A Bíblia está repleta de avisos e exemplos que ilustram como o pecado seduz, leva à destruição e ao afastamento de Deus. Em Romanos 6:23, Paulo nos alerta: "Porque o salário do pecado é a morte, mas o dom gratuito de Deus é a vida eterna em Cristo Jesus nosso Senhor." Este versículo encapsula a essência do pecado e suas consequências devastadoras.

O pecado apresenta-se muitas vezes como algo atraente e desejável. Em Gênesis 3:6, vemos como Eva foi atraída pelo fruto proibido: "E viu a mulher que aquela árvore era boa para se comer, e agradável aos olhos, e árvore desejável para dar entendimento; tomou do seu fruto, e comeu, e deu também a seu marido, e ele comeu." Este relato mostra que o pecado frequentemente se disfarça de algo belo e benéfico, mas suas consequências são desastrosas. Hernandes Dias Lopes comenta: "O pecado mascara-se de prazer, mas o seu fim é dor e destruição."

A sedução do pecado é uma estratégia do inimigo para nos afastar de Deus. Tiago 1:14-15 nos explica como isso acontece: "Mas cada um é tentado, quando atraído e engodado pela sua própria concupiscência. Depois, havendo a concupiscência concebido, dá à luz o pecado; e o pecado, sendo consumado, gera a morte." Este processo de sedução, seguido de aprisionamento, é uma armadilha mortal que muitos caem. A. W. Tozer afirmou: "O pecado é um mestre cruel, prometendo liberdade, mas entregando escravidão."

Enquanto muitos não perseveram em ser santo, em vigiar sobre as situações, o diabo faz de tudo para levar um santo a ser impuro. O apóstolo Pedro nos adverte em 1 Pedro 5:8: "Sede sóbrios, vigiai; porque o diabo, vosso adversário, anda em derredor, bramando como leão, buscando a quem possa tragar." A falta de vigilância espiritual abre a porta para o pecado entrar e dominar nossas vidas. Hernandes Dias Lopes ressalta: "A santidade requer perseverança, e a vigilância é a guardiã da pureza."

A consequência do pecado não é apenas espiritual, mas também física e emocional. Em Romanos 1:28-32, Paulo descreve a depravação moral e a corrupção resultante do afastamento de Deus. Este afastamento não só corrompe a alma, mas também deteriora o corpo e mente, levando a uma espiral descendente de destruição. Hernandes Dias Lopes ressalta: "O pecado é como um câncer que corrói a alma e destrói a vida."

Os perigos da ilusão do pecado são profundos e abrangentes. O pecado engana ao oferecer uma falsa promessa de felicidade e satisfação. Em Provérbios 14:12, lemos: "Há caminho que ao homem parece direito, mas o fim dele são os caminhos da morte." Esta ilusão leva muitos a se afastarem da verdade de Deus e a se perderem em caminhos de destruição. Hernandes Dias Lopes adverte: "O pecado ilude com o brilho do prazer momentâneo, mas esconde as correntes da escravidão eterna."

Contudo, em meio à escuridão do pecado, há uma luz de esperança. Em 1 João 1:9, lemos: "Se confessarmos os nossos pecados, ele é fiel e justo para nos perdoar os pecados, e nos purificar de toda injustiça." Deus, em Sua infinita misericórdia, oferece perdão e redenção através de Jesus Cristo. O sacrifício de Cristo na cruz é a única solução para a escravidão do pecado. John Stott escreveu: "A cruz revela a gravidade do nosso pecado, mas também a imensidão do amor de Deus."

A oportunidade de arrependimento, perdão e restauração está sempre disponível para aqueles que se voltam para Deus. Em Atos 3:19, Pedro exorta: "Arrependei-vos, pois, e convertei-vos, para que sejam apagados os vossos pecados, e venham assim os tempos de refrigério pela presença do Senhor." O arrependimento abre a porta para o perdão divino e a restauração de nosso relacionamento com Deus. Hernandes Dias Lopes enfatiza: "O arrependimento é a chave que abre a porta da graça e nos leva de volta ao coração de Deus."

Finalmente, a mensagem central do Evangelho é a libertação do pecado e a promessa de uma nova vida em Cristo. Em João 8:36, Jesus declara: "Se, pois, o Filho vos libertar, verdadeiramente sereis livres." Esta liberdade é acessível a todos que se arrependem e crêem em Jesus como seu Salvador. A transformação que resulta da aceitação de Cristo é a única maneira de escapar da prisão do pecado e viver uma vida plena e abundante em Deus.

Portanto, lembremos constantemente que o pecado pode parecer atraente, mas suas consequências são terríveis. Que possamos buscar sempre a graça redentora de Deus, confessando nossos pecados e vivendo sob a direção do Espírito Santo, para que sejamos verdadeiramente livres em Cristo Jesus. Que Deus nos ajude a resistir às tentações do pecado e a viver de maneira que glorifique Seu nome. Amém.