sábado, 21 de dezembro de 2024

21 Anos de Missões no Nordeste: Uma Jornada de Fé e Dedicação

 


21 Anos de Missões no Nordeste: Uma Jornada de Fé e Dedicação

Hoje, completamos 21 anos desde que deixamos nossa terra natal, Ituiutaba, Minas Gerais, para nos aventurarmos no nordeste brasileiro, especificamente em Jacaraú, Paraíba. Com um coração cheio de esperança e um desejo ardente de servir ao Senhor, eu, Paulo Eduardo, minha esposa Tatiane, meus pais Damião e Agemar, e minha irmã Losane, iniciamos esta jornada missionária.

Nossa chegada a Jacaraú marcou o início de uma nova fase em nossas vidas. Ao longo desses anos, nossa família cresceu. Meus filhos, Isaac e Sara, nasceram aqui, e minha irmã Losane se casou com Marcos, formando uma linda família com dois filhos. Durante esse período, o trabalho do Senhor avançou significativamente. A igreja de Jacaraú se estruturou e expandimos nossos esforços evangelísticos para Duas Estradas, Camaratuba, Lagoa de Dentro e Tanque Dantas.

Louvamos a Deus por tudo que Ele tem feito. A missão no nordeste é um chamado de fé, resiliência e amor. Cada passo dado nesta terra é uma oportunidade de espalhar a luz de Cristo e trazer esperança a tantas vidas. É com grande alegria que continuamos servindo ao Senhor, mesmo após 21 anos, com a mesma paixão e entusiasmo do primeiro dia.

Romanos 10:15: "E como pregarão, se não forem enviados? Como está escrito: Quão formosos os pés dos que anunciam o evangelho de boas coisas!"

Agradecemos a Deus pelo privilégio de servi-Lo em tempo integral durante todo esse tempo. Ao longo dessa jornada, encontramos muitas pessoas que oram e cooperam conosco. São verdadeiros instrumentos de Deus e partes indispensáveis deste trabalho.

Filipenses 1:3-5: "Dou graças ao meu Deus todas as vezes que me lembro de vós, fazendo sempre, com alegria, oração por vós em todas as minhas súplicas, pela vossa cooperação no evangelho desde o primeiro dia até agora."

Também louvamos a Deus por irmãos e irmãs nesta cidade e região, que se tornaram parte de nossa nova família. Nosso desejo é continuar servindo ao Senhor com fidelidade e relevância, sempre buscando glorificar o Seu nome.

1 Coríntios 9:16: "Pois, se anuncio o evangelho, não tenho de que me gloriar, pois me é imposta essa obrigação; e ai de mim se não anunciar o evangelho!"

O trabalho missionário aqui no nordeste é uma jornada de fé e amor. A cada dia, sinto-me mais nordestino, pois, como diz uma canção: "a cara desse povo é a minha cara." Cada passo nesta terra é uma oportunidade de espalhar a luz de Cristo e trazer esperança a tantas vidas. Louvamos a Deus por todas as Suas bênçãos e pelo privilégio de sermos instrumentos em Suas mãos. Como canta o Ministério Sal da Terra em "Coração Nordestino", nossa oração é sempre essa: "Vem Jesus, liberta o coração do nordestino." Que possamos continuar nossa missão com a mesma paixão e comprometimento, sempre buscando honrar e glorificar o Seu nome.

quinta-feira, 19 de dezembro de 2024

Responsabilidade na Obra de Deus

 


Responsabilidade na Obra de Deus

"Maldito aquele que fizer a obra do Senhor relaxadamente" (Jeremias 48:10).

O versículo de Jeremias 48:10 está inserido em um contexto de julgamento contra Moabe, um dos inimigos de Israel. Deus, através do profeta Jeremias, anuncia a condenação de Moabe por suas práticas idólatras e por não temerem ao Senhor. Dentro dessa mensagem de julgamento, encontramos a exortação sobre como a obra do Senhor deve ser realizada com seriedade e comprometimento.

A passagem nos traz uma séria advertência sobre a forma como devemos realizar a obra do Senhor. Ela nos chama a atenção para a importância de fazer o trabalho de Deus com compromisso, zelo e responsabilidade. Quando somos chamados a servir ao Senhor, Ele espera de nós um coração dedicado e comprometido. Fazer a obra de Deus relaxadamente significa agir com negligência e desleixo, sem dar a devida importância ao serviço que estamos prestando. Deus nos deu dons e talentos para que possamos servir ao próximo e glorificar Seu nome. Portanto, é essencial que utilizemos esses dons com toda nossa dedicação.

A obra de Deus é santificada e requer de nós um alto padrão de responsabilidade. Não estamos servindo a um líder religioso, mas ao Criador do universo. Cada tarefa, por menor que pareça, tem grande importância no Reino de Deus. A responsabilidade implica fazer o nosso melhor, buscando excelência e integridade em tudo o que realizamos. Deus vê nosso esforço e coração, e Ele honra aqueles que trabalham diligentemente para o Seu Reino.

O versículo nos alerta que há uma maldição para aqueles que fazem a obra do Senhor de maneira relaxada. A palavra "maldição" aqui traduzida do hebraico original "אָרוּר" (arur) pode ser entendida como uma declaração de reprovação divina ou severo desapontamento. Isso não significa apenas uma penalidade, mas também a perda das bênçãos que vêm com um serviço fiel e dedicado. Quando agimos com negligência, estamos desonrando a Deus e desperdiçando as oportunidades que Ele nos deu para sermos uma bênção para os outros.

Devemos, portanto, fazer a obra do Senhor com todo o nosso coração, sabendo que estamos servindo ao Rei dos reis. Que possamos buscar a orientação e a força do Espírito Santo para realizar o nosso serviço com zelo, dedicação e responsabilidade. Nosso trabalho no Senhor nunca é em vão; Ele vê cada esforço e recompensa aqueles que são fiéis.

Para compreender melhor a seriedade da advertência em Jeremias 48:10, podemos refletir sobre a natureza do serviço a Deus. Não estamos apenas executando tarefas, mas colaborando com o próprio Deus na expansão do Seu Reino. A obra de Deus é vasta e inclui desde ações simples até missões complexas. Cada ato de serviço, quando feito com amor e diligência, é uma expressão de nossa fé e devoção.

A Bíblia nos fornece muitos exemplos de homens e mulheres que realizaram a obra de Deus com compromisso e responsabilidade. Um exemplo clássico é o de Neemias, que liderou a reconstrução dos muros de Jerusalém. Ele enfrentou oposição e desafios, mas seu compromisso e dedicação foram evidentes. Neemias 4:6 nos diz: "Assim, reconstruímos o muro, e todo o muro foi unido até metade da sua altura, pois o povo tinha ânimo para trabalhar."

No mundo de hoje, onde as distrações são muitas e o compromisso muitas vezes é superficial, a advertência de Jeremias 48:10 é especialmente relevante. Somos chamados a servir com integridade, não permitindo que a rotina ou a familiaridade nos faça tratar a obra de Deus com descuido. Nosso serviço deve ser um reflexo da nossa fé e do nosso amor por Deus.

"Maldito aquele que fizer a obra do Senhor relaxadamente" é um chamado à reflexão sobre como estamos servindo ao Senhor. Não se trata apenas de realizar tarefas, mas de fazer tudo com excelência, como para o Senhor, e não para os homens. Colossenses 3:23-24 nos ensina: "Tudo o que fizerem, façam de todo o coração, como para o Senhor, e não para os homens, sabendo que receberão do Senhor a recompensa da herança. É a Cristo, o Senhor, que vocês estão servindo."

Servir ao Senhor não é uma opção, mas um privilégio e um chamado. Fazer a obra de Deus com compromisso e responsabilidade é uma expressão do nosso amor e gratidão pelo que Ele fez por nós. Fazer a obra do Senhor com dedicação é uma expressão de nosso amor e compromisso com Ele.

Que possamos realizar a obra do Senhor com todo o nosso coração, buscando sempre a orientação e a força do Espírito Santo. Que possamos lembrar que estamos servindo ao Rei dos reis, e que cada esforço é visto e recompensado por Ele. Que Deus nos ajude a sermos fiéis e diligentes em nosso serviço, honrando-O em tudo o que fazemos.

Paulo Eduardo

terça-feira, 10 de dezembro de 2024

Jesus, a Boa Notícia para Este Natal


Texto Base:
Lucas 2:10-11 "Mas o anjo lhes disse: Não tenham medo. Estou trazendo boas novas de grande alegria para vocês, que são para todo o povo: Hoje, na cidade de Davi, nasceu o Salvador, que é Cristo, o Senhor."

Introdução

Estamos reunidos hoje para celebrar o Natal, uma época cheia de alegria, luzes e cânticos. O Natal é um tempo especial em que nos lembramos do nascimento de Jesus, um evento que mudou a história do mundo. Mas além de todas as tradições e comemorações, o Natal traz uma mensagem muito especial – a boa notícia do nascimento de Jesus Cristo. Hoje, vamos refletir sobre essa boa notícia e o que ela significa para cada um de nós.

Vocês já repararam como o Natal é um período cheio de expectativa? As crianças esperam ansiosas pelos presentes, as famílias se reúnem para celebrar e todos esperam um tempo de paz e alegria. No entanto, o verdadeiro significado do Natal vai muito além das luzes e presentes. Ele está na mensagem que o anjo trouxe aos pastores naquela noite em Belém: "Não tenham medo. Estou trazendo boas novas de grande alegria para vocês, que são para todo o povo." Essas boas novas são que Jesus nasceu. Ele veio ao mundo para nos trazer esperança, paz e salvação.

Muitas vezes, em meio às festas e correria, podemos esquecer o verdadeiro motivo desta celebração. Mas hoje, vamos focar em Jesus, a razão do Natal. Vamos entender juntos por que essa boa notícia é tão importante e como ela pode mudar nossas vidas.

I. Jesus Veio para Cumprir uma Promessa

Desde o início, Deus prometeu enviar alguém que salvaria a humanidade. Muitas pessoas esperaram por muito tempo por essa promessa. Quando Jesus nasceu, essa promessa foi cumprida. Ele é o Salvador prometido.

Em Isaías 9:6, lemos: "Porque um menino nos nasceu, um filho se nos deu, e o governo está sobre os seus ombros. E ele será chamado Maravilhoso Conselheiro, Deus Forte, Pai da Eternidade, Príncipe da Paz."

Esta profecia sobre o Messias destaca os títulos e atributos de Jesus. Cada título revela um aspecto do caráter e da missão de Jesus:

  • Maravilhoso Conselheiro indica Sua sabedoria e orientação divina.

  • Deus Forte aponta para Sua divindade e poder.

  • Pai da Eternidade reflete Sua natureza eterna.

  • Príncipe da Paz destaca Sua missão de trazer paz ao mundo.

Esta promessa cumprida em Jesus nos assegura que Ele é o Salvador divinamente prometido.

Hernandes Dias Lopes, em seu comentário sobre Isaías, destaca que a profecia de Isaías 9:6 não é apenas uma descrição do nascimento de Jesus, mas uma revelação de quem Ele é. Ele escreve: "Jesus é o cumprimento de todas as promessas divinas. Ele não veio apenas para salvar, mas para trazer uma nova forma de vida, uma vida plena e cheia de propósito. A humanidade estava perdida, mas Deus, em Sua infinita misericórdia, enviou Seu Filho para nos resgatar e nos dar uma nova esperança."

II. Jesus é a Boa Notícia para Todos

O anjo disse aos pastores que a boa notícia era para todo o povo. Isso significa que a salvação trazida por Jesus é para todos, não importa quem você é ou de onde você vem. Jesus veio para salvar a todos nós. Esta é uma mensagem de inclusão e esperança, que atravessa barreiras culturais, sociais e econômicas.

Hernandes Dias Lopes, em seus escritos, destaca a universalidade do evangelho de Jesus Cristo. Ele afirma: "A boa notícia do nascimento de Jesus é um convite aberto a todas as pessoas, independentemente de sua origem, status ou passado. Jesus veio ao mundo para trazer salvação a toda a humanidade. Não há distinção diante de Deus; todos são bem-vindos ao Seu reino. O evangelho não é exclusivo, mas inclusivo. Deus amou o mundo de tal maneira que deu Seu único Filho. Isso significa que todos aqueles que crerem em Jesus Cristo serão salvos. Essa é a essência da boa nova que celebramos no Natal."

Em João 3:16, lemos: "Porque Deus amou ao mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo o que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna."

Este versículo destaca o amor incomensurável de Deus pela humanidade. O sacrifício de Jesus foi um ato de amor que transcende todas as barreiras. Este amor é universal, estendendo-se a todas as pessoas, sem distinção. A salvação oferecida por Jesus é um presente acessível a todos que crerem Nele, prometendo vida eterna.

III. Jesus Transforma Nossas Vidas

Quando aceitamos Jesus como nosso Salvador, Ele muda nossas vidas de maneira profunda e significativa. Ele traz esperança para os desesperados, cura para os doentes e paz para os perturbados. Jesus quer transformar sua vida hoje.

Hernandes Dias Lopes, em seus sermões e escritos, destaca a transformação que Jesus opera na vida daqueles que O aceitam. Ele afirma: "A transformação que Jesus realiza é completa. Ele não apenas nos salva, mas também nos dá uma nova vida. A mudança que Jesus traz é da escuridão para a luz, da tristeza para a alegria, do desespero para a esperança. O encontro com Cristo não deixa ninguém do mesmo jeito; Ele nos refaz, nos transforma e nos dá um propósito e uma direção."

Em João 10:10, lemos: "Eu vim para que tenham vida, e a tenham com abundância."

Este versículo nos revela a intenção de Jesus ao vir ao mundo. Ele não veio apenas para salvar, mas para nos dar uma vida plena e abundante. A transformação que Jesus traz é completa, abrangendo todos os aspectos de nossas vidas. Ele nos oferece uma nova qualidade de vida, cheia de propósito e significado. A vida abundante que Jesus promete inclui paz, alegria, esperança e a presença constante de Deus em nossas vidas.

Jesus quer que tenhamos uma vida plena e feliz. Isso não significa que não teremos problemas, mas que com Jesus, teremos a força e a esperança para enfrentá-los.

IV. Jesus Nos Oferece Perdão e Novo Começo

Jesus veio para nos dar uma nova chance. Ele oferece perdão para nossos erros e pecados. Quando aceitamos Jesus, recebemos um novo começo e uma vida nova. Esta é uma das mensagens mais poderosas do evangelho – que em Cristo, podemos começar de novo, independentemente de nosso passado.

Hernandes Dias Lopes, em seus escritos e sermões, enfatiza a profundidade do perdão que Jesus oferece. Ele afirma: "O perdão de Jesus é completo e transformador. Quando confessamos nossos pecados a Ele, somos limpos e purificados de toda injustiça. Jesus não apenas perdoa nossos pecados, mas também nos dá uma nova vida, uma vida que é restaurada e renovada por Seu amor e graça. Não importa o quão longe tenhamos nos desviado, Ele sempre nos recebe de volta com braços abertos."

Em 1 João 1:9, lemos: "Se confessarmos os nossos pecados, ele é fiel e justo para nos perdoar os pecados e nos purificar de toda injustiça."

Este versículo nos assegura que Deus é fiel e justo para nos perdoar quando confessamos nossos pecados. Este versículo destaca a graça e a misericórdia de Deus. A palavra "confessarmos" implica um reconhecimento sincero de nossos erros e uma disposição para nos afastarmos deles. A fidelidade e a justiça de Deus garantem que Ele cumprirá Sua promessa de perdão e purificação. O perdão que Jesus oferece não é superficial; é um perdão que nos limpa completamente, removendo a mancha do pecado e nos dando uma nova vida.

Conclusão

Ao celebrarmos o Natal, somos lembrados do grande presente que Deus nos deu em Seu Filho, Jesus Cristo. Sua vinda ao mundo trouxe esperança, paz e salvação para todos nós. Ele veio para cumprir as promessas de Deus, para ser a boa notícia que transforma nossas vidas e para nos oferecer perdão e um novo começo.

Que neste Natal, possamos refletir sobre o verdadeiro significado desta celebração. Que possamos abrir nossos corações para Jesus, permitindo que Ele nos transforme e nos conduza em Seu caminho de amor e verdade. Que a mensagem de esperanç

sábado, 30 de novembro de 2024

O Poder da Oração: Gratidão, Confiança e Clamor

 


Chegou a hora de refletirmos sobre a importância da oração em nossas vidas, especialmente ao final de mais um ano. A oração nos conecta diretamente com Deus, permitindo-nos expressar nossa gratidão, renovar nossa confiança nEle e clamar por Suas intervenções nas nossas necessidades. Vamos destacar três aspectos fundamentais da oração: Gratidão, Confiança e Clamor.

Filipenses 4:6 destaca a importância da gratidão: "Não andem ansiosos por coisa alguma, mas em tudo, pela oração e súplicas, e com ação de graças, apresentem seus pedidos a Deus."

A gratidão é uma expressão de fé e reconhecimento pelas bênçãos que Deus nos concedeu ao longo do ano. Mesmo em meio às dificuldades, temos motivos para agradecer por Seu cuidado, provisão e proteção. Que a gratidão nos ajude a manter um coração humilde e dependente de Deus. Como diz 1 Tessalonicenses 5:18, "Deem graças em todas as circunstâncias, pois esta é a vontade de Deus para vocês em Cristo Jesus."

John Stott menciona que a gratidão é a memória do coração, um reconhecimento contínuo da bondade de Deus em nossas vidas. Ele nos encoraja a lembrar das muitas maneiras pelas quais Deus nos abençoou, mesmo nas situações mais difíceis.

Renovemos nossa gratidão ao refletir sobre as bênçãos recebidas em 2024 e expressemos nossa gratidão a Deus. Compartilhemos testemunhos de como Deus tem sido fiel e levemos um coração agradecido para a oração. A gratidão transforma o que temos em suficiente e mais.

Filipenses 4:7 nos lembra: "E a paz de Deus, que excede todo o entendimento, guardará os seus corações e as suas mentes em Cristo Jesus."

Renovemos nossa confiança em Deus, especialmente quando enfrentamos incertezas e desafios. A paz de Deus, que excede todo o entendimento, é a promessa para aqueles que colocam sua confiança nEle. Em tempos de dificuldades, lembremos que Deus é fiel e tem o controle de todas as coisas. Como diz Provérbios 3:5-6, "Confie no Senhor de todo o seu coração e não se apoie em seu próprio entendimento; reconheça o Senhor em todos os seus caminhos, e ele endireitará as suas veredas."

Charles Spurgeon destaca que confiar em Deus nos liberta da ansiedade e do medo. Ele nos lembra que Deus nunca falha e que Suas promessas são sempre verdadeiras. A confiança em Deus nos dá coragem para enfrentar qualquer situação.

Vamos renovar nossa confiança em Deus, mesmo diante das situações não resolvidas. Lembremo-nos de que Deus é soberano e fiel para cumprir Suas promessas. Entreguemos nossas preocupações a Deus, confiando na Sua paz que excede todo o entendimento. A confiança em Deus nos dá força para enfrentar o desconhecido com coragem.

Filipenses 4:6 nos exorta novamente: "Não andem ansiosos por coisa alguma, mas em tudo, pela oração e súplicas, e com ação de graças, apresentem seus pedidos a Deus."

É hora de clamar a Deus por respostas às nossas causas pendentes. Deus nos convida a levar todas as nossas preocupações a Ele em oração, confiando que Ele ouvirá e responderá conforme Sua vontade. Perseveremos em oração, crendo que Deus pode intervir em nossas situações. Como nos incentiva Jeremias 33:3, "Clame a mim e eu responderei e direi a você coisas grandiosas e insondáveis que você não conhece."

Hernandes Dias Lopes afirma que o clamor a Deus é um ato de fé que reconhece a nossa dependência total dEle. Ele encoraja os crentes a perseverar em oração, sabendo que Deus está atento às nossas súplicas e é poderoso para agir em nosso favor.

Vamos clamar a Deus por nossas causas ainda não resolvidas, sendo específicos em nossas orações e confiando na resposta de Deus. Lembremo-nos de que a perseverança em oração é uma demonstração de fé na capacidade de Deus de realizar o impossível. Quando clamamos a Deus, abrimos caminho para milagres em nossas vidas.

A oração também desempenha um papel crucial na construção da nossa relação com Deus. É através da oração que comunicamos nossos pensamentos, desejos, medos e esperanças a Ele. Deus nos convida a entrar em Sua presença com ousadia, sabendo que Ele está disposto a nos ouvir e responder. Em Hebreus 4:16, lemos: "Assim, aproximemo-nos do trono da graça com toda a confiança, a fim de recebermos misericórdia e encontrarmos graça que nos ajude no momento da necessidade."

Além disso, a oração é um meio pelo qual intercedemos uns pelos outros. Orar pelos outros é uma demonstração de amor e cuidado, e é um ministério vital que todos nós podemos realizar. Tiago 5:16 nos exorta: "Confessem os seus pecados uns aos outros e orem uns pelos outros para serem curados. A oração de um justo é poderosa e eficaz." Isso nos lembra que nossas orações têm um impacto real e significativo nas vidas daqueles por quem oramos.

Outro aspecto importante da oração é a disciplina espiritual que ela promove. Reservar tempo diário para orar ajuda a fortalecer nossa fé e a nos manter focados em Deus. Através da oração, cultivamos uma vida espiritual mais profunda e nos tornamos mais sensíveis à direção e à vontade de Deus para nossas vidas.

Ao final deste ano, somos chamados a expressar gratidão pelas bênçãos recebidas, renovar nossa confiança em Deus e clamar por Suas intervenções em nossas causas pendentes. Que nossas orações sejam marcadas pela presença poderosa de Deus, trazendo paz, esperança e respostas às nossas petições. Que nossa gratidão, confiança e clamor subam como incenso agradável ao Senhor, e que Ele nos encontre com Sua paz e poder.

sexta-feira, 22 de novembro de 2024

Aniversário de 37 Anos da Casa de Oração em Jacaraú

 

Aniversário de 37 Anos da Casa de Oração em Jacaraú

A semana de celebração do 37º aniversário da Casa de Oração em Jacaraú, realizada entre os dias 10 e 17 de novembro, foi marcada por uma série de eventos abençoados com o tema: "Casa de Oração em Jacaraú, uma Igreja Fiel e Relevante". Durante oito dias, a comunidade local participou de reuniões espirituais em diversos locais, incluindo os sítios Tanque Dantas, Lagoa de Dentro, Camaratuba, a cidade de Duas Estradas e o encerramento festivo em Jacaraú.

O irmão Paulo Magri, de Uberaba, MG, foi o preletor convidado e conduziu todas as pregações ao longo da semana. Suas mensagens focaram na fidelidade às Escrituras e na relevância da igreja na sociedade onde está inserida, tocando profundamente os participantes. Muitas vidas foram impactadas pela poderosa Palavra de Deus. Um dos momentos mais emocionantes da semana foi o retorno de uma pessoa que estava afastada da igreja há alguns anos, reconciliando-se com o Senhor e a comunidade na noite de domingo, dia 17.

Além disso, o evento contou com o testemunho inspirador da família do irmão Antônio, de Camaratuba, que compartilhou uma poderosa história de transformação. Esses testemunhos reforçaram a importância da fidelidade à Palavra de Deus e o impacto relevante que a igreja pode ter na sociedade.

O pastor Paulo Eduardo Martins expressou sua profunda gratidão a todos que oraram, apoiaram e cooperaram com o evento. "Agradeço especialmente à equipe da igreja que nos ajudou em toda a organização dos eventos," disse ele, destacando a importância do suporte contínuo da comunidade para o crescimento espiritual da igreja.

A celebração do 37º aniversário da Casa de Oração em Jacaraú foi um momento marcante de união, fé e renovação espiritual, deixando um legado de esperança e compromisso com a obra de Deus










sábado, 9 de novembro de 2024

Paz e Despertamento para o Lar

 


O lar é um lugar sagrado onde encontramos amor, conforto e segurança. Mas, acima de tudo, é onde devemos buscar a presença de Deus para termos um ambiente de paz e harmonia. Em Josué 24:15, vemos a firme decisão de Josué de que ele e sua casa serviriam ao Senhor, estabelecendo um exemplo de liderança espiritual para todos nós.

Transformar nossa casa em uma casa de bênção é uma escolha deliberada e contínua. Em Salmos 128:1-2, lemos: "Bem-aventurado aquele que teme ao Senhor e anda nos seus caminhos! Pois comerás do trabalho das tuas mãos; feliz serás, e te irá bem." Ao escolher seguir os caminhos do Senhor e viver de acordo com Seus princípios, estamos plantando sementes de bênçãos em nosso lar. Quando decidimos lutar para que nossa casa seja uma bênção, estamos, na verdade, criando um ambiente onde Deus pode operar livremente, trazendo paz, prosperidade e alegria. O teólogo Matthew Henry comenta que uma casa abençoada é aquela que acolhe a presença de Deus em todas as suas atividades diárias, desde as pequenas decisões até os grandes desafios.

Josué nos confronta com a necessidade de uma escolha: servir ao Senhor ou aos falsos deuses. Esta decisão é crucial porque define os valores e a direção espiritual de toda a família. Em Josué 24:15, lemos: "Porém, se vos parece mal aos vossos olhos servir ao Senhor, escolhei hoje a quem sirvais; se aos deuses a quem serviram vossos pais, que estavam além do rio, ou aos deuses dos amorreus, em cuja terra habitais; porém eu e a minha casa serviremos ao Senhor." Albert Barnes comenta que esta escolha é um ato de devoção pessoal e familiar que define a trajetória espiritual do lar. A escolha de servir ao Senhor implica em um compromisso contínuo de viver de acordo com Seus mandamentos e princípios. Este compromisso fortalece a unidade familiar e estabelece um ambiente de fé e confiança mútua.

O pastor Charles Spurgeon reforça que, ao escolher servir ao Senhor, estabelecemos um fundamento sólido de fé para nossa família. Ele afirma: "Quando um homem se compromete a seguir a Cristo, ele coloca uma pedra fundamental que suportará todos os ventos e tempestades da vida." Este fundamento sólido é essencial para a construção de um lar que resiste às adversidades e permanece firme na fé. Quando fazemos a escolha de servir a Deus, estamos decidindo viver de acordo com Seus princípios, que nos guiam em todas as áreas da vida, desde as relações familiares até as decisões cotidianas. Em Deuteronômio 6:5-7, lemos: "Amarás, pois, o Senhor teu Deus de todo o teu coração, de toda a tua alma, e de todas as tuas forças. E estas palavras, que hoje te ordeno, estarão no teu coração; e as ensinarás a teus filhos, e delas falarás assentado em tua casa, e andando pelo caminho, e deitando-te, e levantando-te." Este versículo nos lembra da importância de incorporar os princípios de Deus em cada aspecto de nossas vidas e de transmiti-los às futuras gerações. Quando fazemos isso, não apenas afirmamos nossa fé, mas também criamos uma herança espiritual duradoura para nossos filhos e netos.

Em João 14:27, Jesus oferece Sua paz aos Seus seguidores: "Deixo-vos a paz, a minha paz vos dou; não vo-la dou como o mundo a dá. Não se turbe o vosso coração, nem se atemorize." Matthew Henry destaca que essa paz é diferente da paz que o mundo dá; é uma paz que transcende circunstâncias e é capaz de acalmar nossos corações nos momentos de tribulação. Quando acolhemos essa paz, criamos um ambiente de calma e segurança para toda a família. Além disso, a paz de Cristo nos permite enfrentar os desafios diários com confiança e esperança, sabendo que Ele está no controle.

Seguir a Cristo muitas vezes significa escolher viver de maneira diferente do mundo. Em Romanos 12:2, Paulo nos instrui: "E não vos conformeis com este mundo, mas transformai-vos pela renovação do vosso entendimento, para que experimenteis qual seja a boa, agradável, e perfeita vontade de Deus." Esta é uma escolha diária que pode ser desafiadora. Richard Foster observa que a conformidade com o mundo é fácil, mas a verdadeira transformação exige um compromisso profundo com os valores de Cristo. Escolher viver diferente significa, muitas vezes, não fazer o que todos fazem, mas seguir o caminho que Deus nos chama a seguir. Embora possa não ser o caminho mais fácil, é o melhor caminho, levando-nos a uma vida de significado e propósito em Cristo.

Seguir a Cristo é um compromisso diário que envolve negar nossas próprias vontades e tomar a cruz diariamente. Em Lucas 9:23, Jesus disse: "Se alguém quer vir após mim, negue-se a si mesmo, tome cada dia a sua cruz e siga-me." Dietrich Bonhoeffer observa que seguir a Cristo significa um abandono completo ao Senhor, escolhendo diariamente viver de acordo com Sua vontade e não nossos desejos carnais. Isso significa escolher a cada dia sacrificar nossos desejos egoístas em favor de uma vida que reflita os valores de Cristo. Richard Foster destaca que a disciplina espiritual de negar a si mesmo é essencial para o crescimento cristão, moldando nosso caráter à semelhança de Cristo. Este compromisso é um ato contínuo de fé e obediência, que transforma nosso coração e nossas ações diariamente.

Finalmente, é essencial estender o convite para que todos aceitem Jesus como seu Salvador. Em Romanos 10:9, Paulo explica: "Se com a tua boca confessares ao Senhor Jesus, e em teu coração creres que Deus o ressuscitou dos mortos, serás salvo." Martyn Lloyd-Jones comenta que este é o momento mais crucial da vida de uma pessoa, quando ela decide seguir a Cristo. Que todos possam reconhecer a necessidade de um Salvador e abrir seus corações para Jesus. A salvação não é apenas uma promessa de vida eterna, mas também uma transformação que começa aqui e agora, trazendo paz, propósito e alegria.

Queridos irmãos e irmãs, assim como Josué declarou que ele e sua casa serviriam ao Senhor, que esta seja a decisão de cada um de nós hoje. Que a paz de Cristo habite em nossos lares e que todos possam experimentar a transformação e a alegria que vêm de um relacionamento profundo com Jesus Cristo. Ao seguirmos esses princípios, construímos lares firmados na rocha que é Cristo, preparados para enfrentar qualquer tempestade. Que Deus abençoe ricamente todos os lares e que possamos viver diariamente para Sua glória. Amém.

As Boas Companhias e Seus Impactos em Nossa Vida

 A frase “Quem você tem ao seu lado faz diferença” nos lembra da importância de escolher bem nossas amizades e associações. Na Bíblia, em 1 Coríntios 15:33, lemos: “Não vos enganeis: as más conversações corrompem os bons costumes.” Este versículo nos alerta sobre o perigo de nos associarmos com pessoas que podem nos levar a comportamentos e atitudes negativas.

Assim como na imagem de uma laranja podre contaminando rapidamente as laranjas saudáveis ao seu redor, as más companhias podem influenciar negativamente nossos pensamentos, ações e caráter. É essencial cercar-se de pessoas que compartilham valores positivos e que nos incentivam a crescer espiritualmente e moralmente.

A Bíblia nos oferece diversos outros exemplos e advertências sobre a importância de escolher bem nossas companhias. Em Provérbios 13:20, está escrito: “O que anda com os sábios ficará sábio, mas o companheiro dos tolos será destruído.” Este versículo reforça a ideia de que nossas associações podem influenciar nosso destino e caráter. Em Provérbios 22:24-25, também lemos: “Não faças amizade com o iracundo, nem andes com o homem colérico; para que não aprendas as suas veredas, e tomes um laço para a tua alma.”

Comentadores bíblicos renomados também enfatizam a importância de escolher bem nossas companhias. Matthew Henry, em seu comentário, afirma: “As más companhias são grandes obstáculos no caminho do dever e do conforto, e uma armadilha para almas preciosas.” Da mesma forma, Charles Spurgeon advertiu: “Um homem é conhecido pela companhia que mantém, e a influência deles moldará seu caráter e destino.”

Portanto, devemos ser vigilantes e criteriosos ao escolher nossas amizades, buscando sempre aqueles que nos aproximam de Deus e nos ajudam a manter nossos bons costumes. A Bíblia nos ensina a amar a todos, mas também a sermos sábios em nossas associações, para que possamos viver de acordo com os princípios divinos e evitar a corrupção de nossos valores.

Para finalizar, lembremos do Salmo 1:1: “Bem-aventurado o homem que não anda segundo o conselho dos ímpios, nem se detém no caminho dos pecadores, nem se assenta na roda dos escarnecedores.” Este versículo sublinha a importância de evitar más companhias e buscar a orientação divina para nossas associações.

Que possamos refletir sobre essa mensagem e buscar sempre companhias que nos edifiquem e nos ajudem a caminhar na luz da verdade e da justiça.

Paulo Eduardo 


quarta-feira, 6 de novembro de 2024

Celebrando 37 anos de fidelidade e relevância: um convite para perseverar

 



Hoje, celebramos com grande alegria os 37 anos da nossa amada igreja em Jacaraú. Ao longo dessas décadas, temos buscado ser uma igreja fiel à doutrina bíblica e relevante na sociedade. Nosso tema hoje é um chamado para permanecermos firmes nesses propósitos. Como Martinho Lutero afirmou: "A paz se possível, mas a verdade a qualquer preço". Vamos explorar juntos como podemos continuar sendo uma igreja que honra a Deus e faz a diferença em nossa comunidade.

 

Toda a Escritura é inspirada por Deus e útil para o ensino, para a repreensão, para a correção, para a educação na justiça, a fim de que o homem de Deus seja perfeito e perfeitamente habilitado para toda boa obra (2 Timóteo 3:16-17).

 

A igreja deve ser alicerçada na Bíblia, que é a palavra inspirada por Deus. A fidelidade às Escrituras é crucial para a integridade da fé. Como John Stott destaca: “A Bíblia é a nossa autoridade suprema em todas as questões de fé e conduta”. Mantendo-se firme na Palavra, a igreja evita desvios doutrinários e permanece verdadeira ao ensino de Cristo. Efésios 4:14 diz: "Para que não mais sejamos como meninos, agitados de um lado para outro e levados ao redor por todo vento de doutrina". Tito 1:9 reforça: "Apegue-se à palavra fiel, que está de acordo com a doutrina, para que possa exortar com a sã doutrina e convencer os que contradizem".

 

Como igreja, devemos nos comprometer a estudar e viver segundo a Palavra de Deus, garantindo que nossas práticas e ensinamentos estejam firmemente enraizados nas Escrituras. Em uma sociedade cheia de informações conflitantes e doutrinas errôneas, nossa fidelidade à Bíblia será nossa âncora segura. Sabemos que a sociedade está em constante mudança e muitas vezes tenta nos afastar das verdades eternas da Bíblia. A verdadeira fidelidade exige coragem e compromisso de cada um de nós em defender e viver segundo as Escrituras, mesmo quando isso for contra a correnteza do mundo ao nosso redor. Devemos estudar, conhecer e aplicar a Bíblia em todas as áreas de nossas vidas, pois somente assim permaneceremos fiéis. A fidelidade à Palavra de Deus é a âncora que nos mantém firmes em meio às tempestades.

 

Jesus nos chama a ser a luz do mundo, conforme Mateus 5:14-16: "Vós sois a luz do mundo. Não se pode esconder uma cidade edificada sobre um monte; nem os que acendem uma candeia a colocam debaixo do alqueire, mas no velador, e alumia a todos os que estão na casa. Assim brilhe também a vossa luz diante dos homens, para que vejam as vossas boas obras e glorifiquem a vosso Pai, que está nos céus." O testemunho cristão deve ser visível e impactante, refletindo a luz de Cristo. Charles Spurgeon ressalta que “a pregação mais poderosa é o exemplo dado na vida diária”. Filipenses 2:15 nos exorta a sermos "irrepreensíveis e sinceros, filhos de Deus, inculpáveis no meio de uma geração pervertida e corrupta, na qual resplandeceis como luzeiros no mundo". 1 Pedro 2:12 complementa: "Mantendo exemplar o vosso procedimento no meio dos gentios, para que, naquilo em que falam contra vós, venham a glorificar a Deus no dia da visitação, ao observarem as vossas boas obras".

 

Cada um de nós é chamado a ser um testemunho vivo de Cristo, demonstrando através de nossas ações e comportamentos a diferença que Cristo faz em nossas vidas. Que sejamos intencionais em viver de maneira que os outros vejam Cristo em nós, em cada gesto e atitude. A relevância de nosso testemunho se manifesta nas pequenas e grandes ações do dia a dia. Seja nas decisões éticas no trabalho, no trato amoroso com nossos familiares, ou na maneira como ajudamos a comunidade. Devemos lembrar que nosso testemunho pode ser a única Bíblia que muitas pessoas lerão. Que a nossa vida seja um reflexo constante da luz de Cristo para todos ao nosso redor.

 

O amor é a marca distintiva dos seguidores de Cristo. 1 João 4:7-8 nos lembra: "Amados, amemo-nos uns aos outros, porque o amor procede de Deus; e todo aquele que ama é nascido de Deus e conhece a Deus. Aquele que não ama não conhece a Deus, pois Deus é amor." A igreja deve demonstrar amor genuíno em suas relações internas e externas. Karl Barth afirmou que “o amor de Deus é a essência do evangelho”. João 13:35 declara: "Nisto todos conhecerão que sois meus discípulos: se tiverdes amor uns aos outros". Romanos 12:9-10 reforça: "O amor seja sem hipocrisia. Detestai o mal, apegando-vos ao bem. Amai-vos cordialmente uns aos outros com amor fraternal, preferindo-vos em honra uns aos outros".

 

Como comunidade de fé, devemos amar uns aos outros e a todos, de forma prática e constante, mostrando ao mundo a essência do evangelho. Que nosso amor seja sem hipocrisia, refletindo o caráter de Deus e atraindo outros para Cristo. Amor sem hipocrisia significa amar genuinamente, sem interesses próprios. Devemos nos preocupar verdadeiramente com o bem-estar dos outros, demonstrando empatia e compaixão. Isso inclui perdoar ofensas, ajudar os necessitados, e ser uma presença constante de apoio e encorajamento. O amor é a força que mantém a igreja unida e forte. O amor genuíno é a força que une a igreja e testemunha ao mundo o caráter de Deus.

 

A fé sem obras é morta, como nos lembra Tiago 2:14-17: "De que adianta, meus irmãos, alguém dizer que tem fé, se não tem obras? Porventura essa fé pode salvá-lo? Se um irmão ou uma irmã estiverem nus e necessitarem do alimento cotidiano, e qualquer de vós lhes disser: Ide em paz, aquentai-vos e fartai-vos; e não lhes derdes o necessário para o corpo, de que adianta isso? Assim também a fé, se não tiver obras, está morta em si mesma." A igreja deve estar atenta às necessidades da comunidade, oferecendo ajuda prática e espiritual. Dietrich Bonhoeffer destaca que “a ação é a expressão natural da fé viva”. Mateus 25:35-36 ilustra a importância de servir: "Porque tive fome, e me destes de comer; tive sede, e me destes de beber; era estrangeiro, e me hospedastes; estava nu, e me vestistes; adoeci, e me visitastes; estive na prisão, e fostes ver-me." Gálatas 6:10 nos encoraja: "Por isso, enquanto tivermos oportunidade, façamos o bem a todos, mas principalmente aos da família da fé."

 

Que sejamos uma igreja que não apenas professa a fé, mas a coloca em prática através de ações que atendem às necessidades ao nosso redor. Servir à comunidade é um reflexo direto do amor de Deus em nós. Que nossas ações falem alto e claro sobre o amor e a compaixão que temos em Cristo. Nosso serviço à comunidade deve ser intencional e sacrificial. Não devemos esperar reconhecimento, mas agir porque somos chamados a ser as mãos e os pés de Jesus, ajudando aqueles que estão em necessidade. Servir aos outros é a expressão mais elevada da nossa fé e do amor de Cristo em nós.

 

A Grande Comissão, conforme Mateus 28:19-20, destaca a importância do ensino e do discipulado: "Portanto ide, fazei discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo; ensinando-os a guardar todas as coisas que eu vos tenho mandado. E eis que eu estou convosco todos os dias, até a consumação dos séculos." A igreja deve fazer discípulos, ensinando-os a guardar os mandamentos de Cristo. John Calvin sublinha que “o verdadeiro discipulado é uma caminhada contínua de aprendizado e crescimento em Cristo”. 2 Timóteo 2:2 instrui: "E o que de mim, entre muitas testemunhas, ouviste, confia-o a homens fiéis, que sejam idôneos para também ensinarem os outros." Colossenses 1:28 enfatiza a necessidade de "A quem anunciamos, admoestando a todo homem, e ensinando a todo homem em toda a sabedoria, para que apresentemos todo homem perfeito em Cristo."

 

Comprometamo-nos a ser uma igreja que discipula, educa e cresce espiritualmente, capacitando cada membro para viver e compartilhar o evangelho. Devemos investir tempo e recursos na formação espiritual de cada membro, assegurando que todos compreendam e vivam os ensinamentos de Cristo. Ensinar e discipular são responsabilidades centrais da igreja. Devemos investir tempo e recursos na formação espiritual de cada membro, assegurando que todos compreendam e vivam os ensinamentos de Cristo. Isso inclui aulas, estudos bíblicos, e mentorias pessoais. Um discípulo bem formado será capaz de ensinar e fazer novos discípulos, expandindo o reino de Deus. Discipular e ensinar são as chaves para a maturidade espiritual e a expansão do Reino de Deus.

A unidade é essencial para a eficácia do testemunho cristão, conforme Efésios 4:1-3: "Rogo-vos, pois, eu, o prisioneiro no Senhor, que andeis de modo digno da vocação a que fostes chamados, com toda a humildade e mansidão, com longanimidade, suportando-vos uns aos outros em amor, procurando guardar a unidade do Espírito pelo vínculo da paz." A.W. Tozer afirmou que “uma igreja unida é uma igreja forte”. João 17:21 destaca a oração de Jesus pela unidade: "Para que todos sejam um, como tu, ó Pai, o és em mim, e eu, em ti; que também eles sejam um em nós, para que o mundo creia que tu me enviaste." Colossenses 3:14 nos lembra: "Acima de tudo isto, porém, esteja o amor, que é o vínculo da perfeição."

 

Trabalhemos para manter a unidade em nossa igreja, valorizando cada membro e buscando sempre o amor e a paz, para que sejamos um testemunho poderoso da graça de Deus. A unidade do corpo de Cristo é alcançada quando cada membro se vê como parte vital do todo. Um ambiente de unidade só é possível quando nos dedicamos a amar, compreender e perdoar uns aos outros. Cada um de nós deve contribuir para a paz e harmonia dentro da igreja, reconhecendo que juntos somos mais fortes e capazes de realizar grandes coisas para o Reino de Deus. A unidade em Cristo é o vínculo perfeito que fortalece a igreja e glorifica a Deus.

 

Queridos irmãos e irmãs, ao celebrarmos os 37 anos da nossa igreja em Jacaraú, sejamos gratos por tudo que Deus tem feito em nosso meio. Esta comemoração é um marco para reafirmarmos nosso compromisso com a fidelidade à doutrina bíblica e a relevância do evangelho na sociedade. Que possamos perseverar como a igreja primitiva em Atos 2:42, que diz: "E perseveravam na doutrina dos apóstolos, e na comunhão, no partir do pão e nas orações."

 

Enfrentamos muitos desafios na sociedade atual, desde o relativismo moral até a crescente indiferença religiosa. Precisamos ser firmes na doutrina, manter nosso testemunho visível, amar uns aos outros de forma prática, servir à comunidade com ações tangíveis, discipular e ensinar continuamente, e preservar a unidade do corpo de Cristo.

 

Vamos nos comprometer a ser uma igreja que impacta o mundo ao nosso redor, que se destaca pela sua fé inabalável e amor genuíno. Que possamos, cada um de nós, refletir Cristo em nossas vidas diárias e trabalhar juntos para a glória de Deus.

 

Com gratidão e compromisso, seguimos adiante, confiando que Deus continuará a nos guiar e abençoar, fazendo de nós uma igreja fiel e relevante. Que venham muitos mais anos de bênçãos e crescimento espiritual! Amém.

sexta-feira, 1 de novembro de 2024

A Conversão do Carcereiro: Da Morte à Vida em Cristo


 Vamos refletir sobre um dos testemunhos mais poderosos de transformação e esperança encontrados na Bíblia: a conversão do carcereiro em Filipos, conforme relatado em Atos 16:16-34. Este relato nos mostra a obra transformadora de Deus e nos encoraja a buscar a conversão e a mudança em nossas próprias vidas. Todos nós, independentemente de onde estamos em nossa jornada espiritual, podemos aprender com esta história a importância da fé e da transformação em Cristo.

Antes de entrarmos na conversão do carcereiro, é importante entendermos o contexto. Paulo e Silas foram presos injustamente por expulsar um espírito de adivinhação de uma jovem escrava. Em vez de se desesperarem, Paulo e Silas oraram e cantaram hinos a Deus na prisão. Isso nos ensina que, mesmo em meio a provações, devemos manter nossa fé e louvor a Deus. Hernandes Dias Lopes observa que a postura de Paulo e Silas na prisão foi um testemunho poderoso de sua confiança em Deus. Este momento é um lembrete de que, para os salvos, é essencial perseverar na fé, independentemente das circunstâncias, e para os não salvos, é um convite para experimentar a paz e a confiança que só Deus pode proporcionar.

Enquanto Paulo e Silas oravam e cantavam, um grande terremoto sacudiu a prisão, abrindo todas as portas e soltando as correntes de todos os prisioneiros. Este evento foi um claro sinal do poder divino em ação, demonstrando que Deus estava ouvindo as orações e louvores de Seus servos e intervindo em suas circunstâncias. O carcereiro, ao ver isso, pensou que os prisioneiros haviam escapado e, em desespero, estava prestes a se matar. No entanto, Paulo gritou: "Não te faças nenhum mal, pois estamos todos aqui." Este evento sobrenatural é um lembrete do poder de Deus e de como Ele pode intervir em nossas vidas de maneiras surpreendentes. Charles Spurgeon comenta que Deus muitas vezes usa eventos extraordinários para nos chamar a atenção para Sua obra, afirmando que "os maiores terremotos da natureza não são nada comparados com os abalos que Deus pode causar nas almas dos homens." Isso nos lembra que, assim como Deus abriu as portas da prisão física para Paulo e Silas, Ele também pode abrir as portas das prisões espirituais que nos mantêm cativos.

O carcereiro, em meio ao desespero e temor, prostrou-se diante de Paulo e Silas e fez a pergunta mais importante que alguém pode fazer: "Senhores, o que devo fazer para ser salvo?" Este é o clamor de uma alma angustiada que busca desesperadamente a salvação. Paulo e Silas, cheios do Espírito Santo, responderam de maneira clara e direta: "Creia no Senhor Jesus, e você será salvo, você e sua casa." Esta resposta destaca a centralidade de Cristo na mensagem do evangelho. Não há outro caminho para a salvação senão através de Jesus. Hernandes Dias Lopes observa que a resposta de Paulo e Silas é um lembrete poderoso de que a salvação é um dom gratuito de Deus, oferecido a todos que creem em Jesus. John Stott, renomado teólogo, também reforça que a mensagem cristã é uma mensagem de salvação e transformação, apontando para Jesus Cristo como a única esperança para a humanidade.

A resposta do carcereiro à mensagem de Paulo foi imediata e cheia de fé. Ele levou Paulo e Silas para sua casa, lavou-lhes as feridas e, sem demora, ele e toda a sua família foram batizados. A transformação do carcereiro de um carrasco para um cuidador é um poderoso exemplo do que a fé em Cristo pode fazer em uma vida. Hernandes Dias Lopes observa que a conversão genuína leva a uma mudança radical de comportamento e atitude. A mudança de vida após a conversão do carcereiro é evidente e profunda. Antes, ele era um carrasco responsável por açoitar e manter prisioneiros em cativeiro. Após sua conversão, ele lavou as feridas de Paulo e Silas, cuidando deles com compaixão. Este ato de lavar os vergões simboliza não apenas um cuidado físico, mas também uma transformação espiritual. O sangue de Cristo lavou os pecados do carcereiro, trazendo-lhe redenção e nova vida.

A história do carcereiro nos lembra da esperança e da nova vida que Jesus traz. O carcereiro, que estava prestes a tirar sua própria vida, encontrou esperança e propósito em Cristo. Como Paulo nos lembra em 2 Coríntios 5:17, "Assim que, se alguém está em Cristo, nova criatura é: as coisas velhas já passaram; eis que tudo se fez novo." A conversão do carcereiro nos encoraja a buscar a mesma transformação e a viver com a esperança que só Jesus pode oferecer. Para os salvos, é um lembrete de nossa nova identidade em Cristo, e para os não salvos, é um convite a abandonar o desespero e encontrar uma nova vida e esperança em Jesus.

Por fim, a transformação do carcereiro nos lembra que a fé em Jesus traz mudanças profundas e duradouras, resultando em uma vida de serviço e amor. Que possamos, como ele, buscar a conversão e a mudança, encontrando em Cristo a esperança e a nova vida que só Ele pode oferecer. 

segunda-feira, 28 de outubro de 2024

Alegria na Conversão: Deus Quer Tudo, Não em Parte

 


Romanos 12:1-2 - "Rogo-vos, pois, irmãos, pela compaixão de Deus, que apresenteis os vossos corpos em sacrifício vivo, santo e agradável a Deus, que é o vosso culto racional. E não vos conformeis com este mundo, mas transformai-vos pela renovação do vosso entendimento, para que experimenteis qual seja a boa, agradável, e perfeita vontade de Deus."

Ontem, durante culto, vivenciamos um momento verdadeiramente especial e transformador. A mensagem do sermão sobre a entrega total a Deus encontrou eco nos corações presentes, culminando na decisão maravilhosa de Elizete em se entregar a Cristo. A decisão de uma alma em unir-se ao corpo de Cristo é motivo de grande alegria e celebração para toda a nossa comunidade. Que felicidade é testemunhar uma vida sendo transformada pela graça divina!

A Alegria da Conversão:

A decisão de Elizete é um testemunho vivo da obra de Deus em nossos dias. Sua escolha de se entregar totalmente ao Senhor é um exemplo poderoso do que significa viver para Cristo, oferecendo a totalidade de nossa existência como sacrifício vivo, santo e agradável a Deus. Cada conversão é um lembrete de que o Espírito Santo ainda está ativo, movendo e transformando corações. É com imenso júbilo que acolhemos Elizete em nossa comunhão, celebrando sua decisão de seguir a Cristo.

A Necessidade de Oração por Novas Conversões:

Este maravilhoso evento também nos chama à responsabilidade de interceder em oração por novas conversões. Cada alma que se volta para Deus é resultado de um coração que respondeu ao chamado divino, muitas vezes influenciado pelas orações de um irmão ou irmã na fé. Devemos continuamente clamar ao Senhor por uma colheita abundante, pedindo que Ele toque os corações daqueles que ainda não conhecem a Sua verdade.

"A oração é a chave que abre os corações para o evangelho," dizia Andrew Murray. Portanto, que possamos nos comprometer a orar fervorosamente por mais almas, para que muitas outras Elizetes possam encontrar o caminho da salvação em Cristo Jesus.

Um Desafio aos Indecisos:

Para aqueles que ainda estão hesitantes em tomar a decisão de se entregar a Cristo, este é um chamado urgente. A entrega a Deus não é algo que pode ser feito parcialmente; Ele deseja tudo de nós. Romanos 12:1-2 nos exorta a não nos conformarmos com este mundo, mas a sermos transformados pela renovação de nossas mentes, apresentando nossos corpos como sacrifício vivo.

A vida plena e abundante que Deus oferece não é encontrada em uma entrega parcial, mas em um compromisso total. Se você ainda não fez essa escolha, saiba que Deus está esperando de braços abertos, pronto para transformar completamente a sua vida. Não deixe para amanhã o que você pode fazer hoje. Aceite o convite de Cristo e experimente a verdadeira paz e alegria que só Ele pode oferecer.

Que possamos continuar celebrando e apoiando nossa nova irmã na fé, Elizete, e que este evento inspirador nos mova a orar mais fervorosamente por novas conversões. E a você, que ainda não tomou essa decisão, encorajamos a entregar-se totalmente ao Senhor. Deus quer tudo de você, não apenas partes. Somente assim poderemos experimentar a boa, agradável e perfeita vontade de Deus em nossas vidas.

Amém.

sexta-feira, 25 de outubro de 2024

Sou cristão, quero jogar sinuca no bar. Tudo bem com isso?

 


Como cristão, é natural que tenhamos dúvidas sobre as nossas escolhas e onde essas escolhas podem nos levar. Jogar sinuca pode ser um passatempo divertido, mas devemos considerar o ambiente onde isso acontece. Frequentar um bar pode trazer uma série de influências e riscos que podem afetar nossa caminhada com Cristo, acredito que é importante considerar os perigos e influências negativas que esse ambiente pode trazer para a nossa vida cristã.

Primeiro, precisamos lembrar das palavras de Paulo em 1 Coríntios 15:33: "Não vos enganeis: as más conversações corrompem os bons costumes." Frequentar um bar pode nos colocar em ambientes onde somos expostos a influências negativas. Muitas vezes, esses lugares estão associados a comportamentos e atitudes que não condizem com nossos valores cristãos. A pressão dos colegas e as tentações presentes nesses locais podem nos afastar do caminho que Deus deseja para nós.

Paulo também nos lembra em 1 Coríntios 10:23: "Todas as coisas são lícitas, mas nem todas as coisas convêm; todas as coisas são lícitas, mas nem todas as coisas edificam." Embora jogar sinuca não seja um pecado em si, o ambiente de um bar pode não ser apropriado para um cristão. Devemos avaliar se nossas escolhas estão edificando nossa fé e nossa vida espiritual.

Outro ponto importante é que bares são frequentemente associados ao consumo excessivo de álcool, jogos de azar e outros comportamentos que podem levar a vícios e problemas. Em Efésios 5:18, somos advertidos: "E não vos embriagueis com vinho, em que há contenda, mas enchei-vos do Espírito." Devemos priorizar ambientes que nos ajudem a crescer espiritualmente, em vez de nos expor a riscos desnecessários.

O ambiente de um bar também pode nos levar a situações de risco. Em Provérbios 20:1, lemos: "O vinho é escarnecedor, e a bebida forte, alvoroçadora; e todo aquele que neles errar nunca será sábio." O consumo excessivo de álcool pode levar a decisões imprudentes e a consequências graves. Como cristãos, devemos buscar a sabedoria e evitar ambientes onde estamos mais propensos a cair em tentações.

Além disso, frequentar bares pode nos afastar das atividades que edificam nossa fé e nos aproximam de Deus. Em 1 João 2:15-16, lemos: "Não ameis o mundo, nem o que no mundo há. Se alguém ama o mundo, o amor do Pai não está nele. Porque tudo o que há no mundo, a concupiscência da carne, a concupiscência dos olhos e a soberba da vida, não é do Pai, mas do mundo." Devemos priorizar atividades e ambientes que nos aproximem de Deus e fortaleçam nossa fé.

Frequentar bares pode não apenas afastar nossa mente de Deus, mas também nos levar a outros pecados. A exposição contínua a influências negativas pode enfraquecer nossa resistência e levar a compromissos morais. Em 1 Tessalonicenses 5:22, Paulo nos adverte a "abster-se de toda aparência do mal." É fundamental evitar ambientes que possam comprometer nosso testemunho e nossa caminhada com Deus.

Paulo Eduardo

O Pecado: A Enganação que Leva à Prisão


O pecado, desde o início da humanidade, tem sido um atrativo mortal que engana e, finalmente, aprisiona aqueles que sucumbem aos seus encantos. A Bíblia está repleta de avisos e exemplos que ilustram como o pecado seduz, leva à destruição e ao afastamento de Deus. Em Romanos 6:23, Paulo nos alerta: "Porque o salário do pecado é a morte, mas o dom gratuito de Deus é a vida eterna em Cristo Jesus nosso Senhor." Este versículo encapsula a essência do pecado e suas consequências devastadoras.

O pecado apresenta-se muitas vezes como algo atraente e desejável. Em Gênesis 3:6, vemos como Eva foi atraída pelo fruto proibido: "E viu a mulher que aquela árvore era boa para se comer, e agradável aos olhos, e árvore desejável para dar entendimento; tomou do seu fruto, e comeu, e deu também a seu marido, e ele comeu." Este relato mostra que o pecado frequentemente se disfarça de algo belo e benéfico, mas suas consequências são desastrosas. Hernandes Dias Lopes comenta: "O pecado mascara-se de prazer, mas o seu fim é dor e destruição."

A sedução do pecado é uma estratégia do inimigo para nos afastar de Deus. Tiago 1:14-15 nos explica como isso acontece: "Mas cada um é tentado, quando atraído e engodado pela sua própria concupiscência. Depois, havendo a concupiscência concebido, dá à luz o pecado; e o pecado, sendo consumado, gera a morte." Este processo de sedução, seguido de aprisionamento, é uma armadilha mortal que muitos caem. A. W. Tozer afirmou: "O pecado é um mestre cruel, prometendo liberdade, mas entregando escravidão."

Enquanto muitos não perseveram em ser santo, em vigiar sobre as situações, o diabo faz de tudo para levar um santo a ser impuro. O apóstolo Pedro nos adverte em 1 Pedro 5:8: "Sede sóbrios, vigiai; porque o diabo, vosso adversário, anda em derredor, bramando como leão, buscando a quem possa tragar." A falta de vigilância espiritual abre a porta para o pecado entrar e dominar nossas vidas. Hernandes Dias Lopes ressalta: "A santidade requer perseverança, e a vigilância é a guardiã da pureza."

A consequência do pecado não é apenas espiritual, mas também física e emocional. Em Romanos 1:28-32, Paulo descreve a depravação moral e a corrupção resultante do afastamento de Deus. Este afastamento não só corrompe a alma, mas também deteriora o corpo e mente, levando a uma espiral descendente de destruição. Hernandes Dias Lopes ressalta: "O pecado é como um câncer que corrói a alma e destrói a vida."

Os perigos da ilusão do pecado são profundos e abrangentes. O pecado engana ao oferecer uma falsa promessa de felicidade e satisfação. Em Provérbios 14:12, lemos: "Há caminho que ao homem parece direito, mas o fim dele são os caminhos da morte." Esta ilusão leva muitos a se afastarem da verdade de Deus e a se perderem em caminhos de destruição. Hernandes Dias Lopes adverte: "O pecado ilude com o brilho do prazer momentâneo, mas esconde as correntes da escravidão eterna."

Contudo, em meio à escuridão do pecado, há uma luz de esperança. Em 1 João 1:9, lemos: "Se confessarmos os nossos pecados, ele é fiel e justo para nos perdoar os pecados, e nos purificar de toda injustiça." Deus, em Sua infinita misericórdia, oferece perdão e redenção através de Jesus Cristo. O sacrifício de Cristo na cruz é a única solução para a escravidão do pecado. John Stott escreveu: "A cruz revela a gravidade do nosso pecado, mas também a imensidão do amor de Deus."

A oportunidade de arrependimento, perdão e restauração está sempre disponível para aqueles que se voltam para Deus. Em Atos 3:19, Pedro exorta: "Arrependei-vos, pois, e convertei-vos, para que sejam apagados os vossos pecados, e venham assim os tempos de refrigério pela presença do Senhor." O arrependimento abre a porta para o perdão divino e a restauração de nosso relacionamento com Deus. Hernandes Dias Lopes enfatiza: "O arrependimento é a chave que abre a porta da graça e nos leva de volta ao coração de Deus."

Finalmente, a mensagem central do Evangelho é a libertação do pecado e a promessa de uma nova vida em Cristo. Em João 8:36, Jesus declara: "Se, pois, o Filho vos libertar, verdadeiramente sereis livres." Esta liberdade é acessível a todos que se arrependem e crêem em Jesus como seu Salvador. A transformação que resulta da aceitação de Cristo é a única maneira de escapar da prisão do pecado e viver uma vida plena e abundante em Deus.

Portanto, lembremos constantemente que o pecado pode parecer atraente, mas suas consequências são terríveis. Que possamos buscar sempre a graça redentora de Deus, confessando nossos pecados e vivendo sob a direção do Espírito Santo, para que sejamos verdadeiramente livres em Cristo Jesus. Que Deus nos ajude a resistir às tentações do pecado e a viver de maneira que glorifique Seu nome. Amém.

quarta-feira, 23 de outubro de 2024

Comemoração do Dia das Crianças: Cultos Especiais no Agreste Paraibano

 

Na última semana, os irmãos que se reúnem na Casa de Oração promoveu cultos especiais em comemoração ao Dia das Crianças nas cidades de Jacaraú e Duas Estradas e na comunidade de Lagoa de Dentro, no agreste Paraibano. Foi um tempo de muita alegria, união e manifestações de fé, onde alcançamos 105 crianças e famílias puderam celebrar a bondade e o amor de Deus.

Durante os cultos, vivenciamos momentos de louvor, adoração e aprendizado bíblico, onde o versículo "Ensina a criança no caminho em que deve andar, e ainda quando for velho não se desviará dele" (Provérbios 22:6) foi destaque, ressaltando a importância de investir na formação espiritual das nossas crianças.

Queremos expressar nossa gratidão a Deus por Sua infinita bondade e presença em nossas vidas. Agradecemos também a todos que oraram e contribuíram para que esses cultos fossem possíveis. Foi emocionante ver o envolvimento e dedicação de cada um, refletindo o amor de Cristo em ações concretas.

Convidamos a todos a se envolverem mais profundamente com as missões, levando o amor de Deus a outras comunidades e participando ativamente das iniciativas da nossa igreja. Vamos continuar unidos, com o coração voltado para a obra do Senhor, espalhando esperança e paz por onde passarmos.

Que Deus abençoe ricamente cada um de vocês! Fiquem atentos para mais eventos e atividades dos irmãos que se reúnem na Casa de Oração.

Amém.










terça-feira, 22 de outubro de 2024

O Perigo do Jugo Desigual na Vida do Cristão: Um Caminho a Evitar

 O conceito de jugo desigual é amplamente discutido na Bíblia e possui implicações profundas na vida do cristão. Em 2 Coríntios 6:14, o apóstolo Paulo adverte: "Não vos prendais a um jugo desigual com os infiéis; porque que sociedade tem a justiça com a injustiça? E que comunhão tem a luz com as trevas?" Este artigo examina o significado teológico do jugo desigual, os riscos dessa prática e apresenta argumentos bíblicos para que o cristão evite essa situação.

O jugo, na Bíblia, refere-se a um artefato utilizado para unir dois animais para o trabalho agrícola, indicando cooperação e aliança. Quando Paulo menciona o "jugo desigual", ele está se referindo a alianças ou parcerias entre crentes e descrentes. Esta metáfora sugere que os cristãos, que andam na luz e na justiça, não devem se unir em alianças íntimas ou compromissos com aqueles que seguem os caminhos da escuridão e da injustiça. Este conceito é fundamental na teologia cristã, pois reforça a importância de uma vida santa e separada para Deus, como enfatizado por John Stott: "O cristão é chamado a ser diferente, não para se conformar com os padrões do mundo, mas para ser transformado pela renovação da mente" (Romanos 12:2).

Um dos maiores riscos de estar sob um jugo desigual é o afastamento de Deus e dos Seus mandamentos. Em 1 Coríntios 15:33, Paulo diz: "Não vos enganeis: as más conversações corrompem os bons costumes." A influência constante de uma pessoa descrente pode enfraquecer a fé do cristão e levá-lo a falta de compromissos espirituais. Matthew Henry, renomado comentarista bíblico, afirma que "a companhia de ímpios é contagiosa; aqueles que frequentam tais companhias se afastam de Deus gradualmente". Viver em harmonia com alguém que não compartilha dos mesmos valores morais e éticos pode gerar conflitos frequentes. Amós 3:3 diz: "Andarão dois juntos, se não estiverem de acordo?" A falta de concordância em questões fundamentais pode resultar em tensões e desentendimentos persistentes.

Jesus nos chama a sermos luz do mundo (Mateus 5:14-16). Se um cristão está em uma união com um descrente, seu testemunho pode ser comprometido, pois a diferença de valores e prioridades pode confundir os observadores e enfraquecer o impacto positivo que deveria ter na sociedade. Paulo claramente instrui os crentes a evitar alianças íntimas com descrentes. Em 2 Coríntios 6:14-15, ele pergunta que sociedade a justiça tem com a injustiça, ou que comunhão a luz tem com as trevas. Este versículo enfatiza que, mesmo na viuvez, a união deve ser "no Senhor", reforçando a importância de um jugo espiritual igual. Charles Spurgeon destaca que "é impossível que duas pessoas caminhem juntas em harmonia se uma delas está em trevas; a luz sempre revelará as obras ocultas das trevas".

Em Êxodo 34:16, Deus adverte contra a união com aqueles que seguem outros deuses, pois isso pode levar à idolatria e à infidelidade espiritual. Além disso, a união com descrentes pode trazer dificuldades no crescimento espiritual e na educação dos filhos, que podem ser influenciados por valores conflitantes. A aliança com descrentes pode trazer frustração e desilusão, pois as bases da fé e das expectativas de vida podem divergir de forma significativa.

Outro ponto crucial é a integridade da fé. John MacArthur afirma que "quando um crente se une a um descrente, ele compromete a pureza da fé cristã". Essa mistura de valores pode levar a um sincretismo religioso, onde elementos da fé cristã são mesclados com crenças não-bíblicas, resultando em uma diluição da verdade do evangelho. A pressão para agradar ao parceiro descrente pode levar o cristão a ceder em áreas que são fundamentais para sua fé.

Por fim, é essencial lembrar que a busca por relacionamentos harmoniosos e que edifiquem a fé deve ser um objetivo na vida do cristão. As escolhas que fazemos em relação às nossas alianças refletem nosso compromisso com Deus e Sua vontade. Portanto, é vital que o cristão busque orientação divina e sabedoria ao considerar qualquer união, sempre priorizando a comunhão espiritual e a justiça divina. O jugo desigual, como alerta Paulo, é uma armadilha que pode desviar o crente de seu caminho, trazendo dificuldades e afastando-o de uma vida plena em Cristo.

Além disso, como observou A.W. Tozer, "não há atalho para a santidade". A busca por uma vida santa e consagrada a Deus requer discernimento e firmeza em evitar alianças que possam comprometer nossa caminhada com Cristo. O jugo desigual é uma dessas armadilhas que, se não evitada, pode nos afastar da plenitude e da alegria de uma vida vivida em obediência e em comunhão com Deus. Portanto, que cada cristão seja vigilante e firme em sua fé, buscando sempre alinhar suas alianças com os princípios bíblicos e com a vontade de Deus.

domingo, 20 de outubro de 2024

Levando as Boas Novas ao Agreste Paraibano



# Levando as Boas Novas ao Agreste Paraibano

Em meio às paisagens serenas e belas do agreste Paraibano, há uma missão que transcende as belezas naturais: levar as boas novas de salvação em Cristo Jesus. Esta missão é um chamado divino para alcançar corações e transformar vidas com a mensagem do evangelho.

Nosso compromisso vai além dos muros da igreja. A cada visita ao sítio, vemos como a mensagem de Cristo toca profundamente as vidas das pessoas. É uma experiência que renova a fé e desperta a esperança. Levamos não apenas palavras, mas também o amor e a compaixão de Cristo, demonstrados através de ações concretas de serviço e cuidado.

O envolvimento com missões é uma oportunidade de participar na obra de Deus de uma maneira tangível. Ao orar e se envolver, cada um de nós contribui para a transformação de vidas e comunidades. Nosso desejo é ver a luz de Cristo brilhar em cada canto do agreste, alcançando aqueles que ainda não conhecem a verdadeira paz e alegria que só Jesus pode oferecer.

Convidamos você a fazer parte desta missão. Junte-se a nós em oração e envolva-se com as missões. Vamos juntos levar a mensagem de salvação a todos os cantos do agreste Paraibano, compartilhando o amor de Cristo e vendo vidas sendo transformadas pelo poder do evangelho.

Ore e se envolva com a obra de Deus. Sua participação pode fazer toda a diferença. #MissãoNoAgreste #CasaDeOração #BoasNovas #Jacaraú

Santidade: O nosso desafio diário


Quando refletimos sobre a tensão entre satisfazer nossos desejos e paixões e manter nosso relacionamento e comunhão com Deus, a Bíblia frequentemente nos guia a priorizar o relacionamento com Deus. Em Mateus 6:33, Jesus diz: "Buscai primeiro o reino de Deus, e a sua justiça, e todas estas coisas vos serão acrescentadas." Isso sugere que ao colocarmos Deus em primeiro lugar, nossas necessidades são supridas de maneira mais significativa. Esse deve ser o maior desejo de todo aquele que quer viver agradando ao nosso Deus. ELE e Sua vontade sempre em primeiro lugar.

Em um mundo hedonista, onde o prazer imediato é muitas vezes colocado acima de tudo, a necessidade de refrear os desejos da carne e manter a pureza torna-se ainda mais relevante. Romanos 12:2 nos encoraja a nos transformarmos internamente: "E não vos conformeis com este mundo, mas transformai-vos pela renovação do vosso entendimento, para que experimenteis qual seja a boa, agradável, e perfeita vontade de Deus."  Viver de forma diferente é o desafio diário da vida do cristão, não a minha vontade, não o que todo mundo está fazendo, mas viver conforme aquilo que hoje sou em Cristo.

Comentadores como John Stott destacam que a santidade é um reflexo do caráter de Deus em nós. O Salmo 37:4 lembra-nos disso: "Deleita-te também no Senhor, e ele te concederá os desejos do teu coração." A verdadeira satisfação e realização vêm de um relacionamento íntimo com Deus, e não meramente da busca por desejos passageiros.

No Novo Testamento, a santidade e pureza são destacadas como cruciais na vida do crente. Em 1 Pedro 1:15-16, está escrito: "Mas, como é santo aquele que vos chamou, sede vós também santos em toda a vossa maneira de viver; Porquanto está escrito: Sede santos, porque eu sou santo." Wayne Grudem argumenta que essa chamada à santidade é um convite para refletirmos a santidade de Deus em todas as áreas da nossa vida.

Matthew Henry, em seus comentários sobre as Escrituras, destaca que a pureza do crente é um testemunho poderoso em um mundo que frequentemente busca satisfação em prazeres efêmeros. Paulo, em 1 Coríntios 6:19-20, lembra-nos: "Ou não sabeis que o vosso corpo é o templo do Espírito Santo, que habita em vós, proveniente de Deus, e que não sois de vós mesmos? Porque fostes comprados por bom preço; glorificai, pois, a Deus no vosso corpo, e no vosso espírito, os quais pertencem a Deus."

Em Hebreus 12:14, lemos: "Segui a paz com todos, e a santificação, sem a qual ninguém verá o Senhor." Santidade é uma busca contínua que nos aproxima de Deus. Viver em santidade traz uma paz e realização duradouras que as paixões momentâneas não podem oferecer. Ao buscar a Deus, encontramos uma satisfação mais profunda do que esperávamos.