sábado, 30 de novembro de 2024

O Poder da Oração: Gratidão, Confiança e Clamor

 


Chegou a hora de refletirmos sobre a importância da oração em nossas vidas, especialmente ao final de mais um ano. A oração nos conecta diretamente com Deus, permitindo-nos expressar nossa gratidão, renovar nossa confiança nEle e clamar por Suas intervenções nas nossas necessidades. Vamos destacar três aspectos fundamentais da oração: Gratidão, Confiança e Clamor.

Filipenses 4:6 destaca a importância da gratidão: "Não andem ansiosos por coisa alguma, mas em tudo, pela oração e súplicas, e com ação de graças, apresentem seus pedidos a Deus."

A gratidão é uma expressão de fé e reconhecimento pelas bênçãos que Deus nos concedeu ao longo do ano. Mesmo em meio às dificuldades, temos motivos para agradecer por Seu cuidado, provisão e proteção. Que a gratidão nos ajude a manter um coração humilde e dependente de Deus. Como diz 1 Tessalonicenses 5:18, "Deem graças em todas as circunstâncias, pois esta é a vontade de Deus para vocês em Cristo Jesus."

John Stott menciona que a gratidão é a memória do coração, um reconhecimento contínuo da bondade de Deus em nossas vidas. Ele nos encoraja a lembrar das muitas maneiras pelas quais Deus nos abençoou, mesmo nas situações mais difíceis.

Renovemos nossa gratidão ao refletir sobre as bênçãos recebidas em 2024 e expressemos nossa gratidão a Deus. Compartilhemos testemunhos de como Deus tem sido fiel e levemos um coração agradecido para a oração. A gratidão transforma o que temos em suficiente e mais.

Filipenses 4:7 nos lembra: "E a paz de Deus, que excede todo o entendimento, guardará os seus corações e as suas mentes em Cristo Jesus."

Renovemos nossa confiança em Deus, especialmente quando enfrentamos incertezas e desafios. A paz de Deus, que excede todo o entendimento, é a promessa para aqueles que colocam sua confiança nEle. Em tempos de dificuldades, lembremos que Deus é fiel e tem o controle de todas as coisas. Como diz Provérbios 3:5-6, "Confie no Senhor de todo o seu coração e não se apoie em seu próprio entendimento; reconheça o Senhor em todos os seus caminhos, e ele endireitará as suas veredas."

Charles Spurgeon destaca que confiar em Deus nos liberta da ansiedade e do medo. Ele nos lembra que Deus nunca falha e que Suas promessas são sempre verdadeiras. A confiança em Deus nos dá coragem para enfrentar qualquer situação.

Vamos renovar nossa confiança em Deus, mesmo diante das situações não resolvidas. Lembremo-nos de que Deus é soberano e fiel para cumprir Suas promessas. Entreguemos nossas preocupações a Deus, confiando na Sua paz que excede todo o entendimento. A confiança em Deus nos dá força para enfrentar o desconhecido com coragem.

Filipenses 4:6 nos exorta novamente: "Não andem ansiosos por coisa alguma, mas em tudo, pela oração e súplicas, e com ação de graças, apresentem seus pedidos a Deus."

É hora de clamar a Deus por respostas às nossas causas pendentes. Deus nos convida a levar todas as nossas preocupações a Ele em oração, confiando que Ele ouvirá e responderá conforme Sua vontade. Perseveremos em oração, crendo que Deus pode intervir em nossas situações. Como nos incentiva Jeremias 33:3, "Clame a mim e eu responderei e direi a você coisas grandiosas e insondáveis que você não conhece."

Hernandes Dias Lopes afirma que o clamor a Deus é um ato de fé que reconhece a nossa dependência total dEle. Ele encoraja os crentes a perseverar em oração, sabendo que Deus está atento às nossas súplicas e é poderoso para agir em nosso favor.

Vamos clamar a Deus por nossas causas ainda não resolvidas, sendo específicos em nossas orações e confiando na resposta de Deus. Lembremo-nos de que a perseverança em oração é uma demonstração de fé na capacidade de Deus de realizar o impossível. Quando clamamos a Deus, abrimos caminho para milagres em nossas vidas.

A oração também desempenha um papel crucial na construção da nossa relação com Deus. É através da oração que comunicamos nossos pensamentos, desejos, medos e esperanças a Ele. Deus nos convida a entrar em Sua presença com ousadia, sabendo que Ele está disposto a nos ouvir e responder. Em Hebreus 4:16, lemos: "Assim, aproximemo-nos do trono da graça com toda a confiança, a fim de recebermos misericórdia e encontrarmos graça que nos ajude no momento da necessidade."

Além disso, a oração é um meio pelo qual intercedemos uns pelos outros. Orar pelos outros é uma demonstração de amor e cuidado, e é um ministério vital que todos nós podemos realizar. Tiago 5:16 nos exorta: "Confessem os seus pecados uns aos outros e orem uns pelos outros para serem curados. A oração de um justo é poderosa e eficaz." Isso nos lembra que nossas orações têm um impacto real e significativo nas vidas daqueles por quem oramos.

Outro aspecto importante da oração é a disciplina espiritual que ela promove. Reservar tempo diário para orar ajuda a fortalecer nossa fé e a nos manter focados em Deus. Através da oração, cultivamos uma vida espiritual mais profunda e nos tornamos mais sensíveis à direção e à vontade de Deus para nossas vidas.

Ao final deste ano, somos chamados a expressar gratidão pelas bênçãos recebidas, renovar nossa confiança em Deus e clamar por Suas intervenções em nossas causas pendentes. Que nossas orações sejam marcadas pela presença poderosa de Deus, trazendo paz, esperança e respostas às nossas petições. Que nossa gratidão, confiança e clamor subam como incenso agradável ao Senhor, e que Ele nos encontre com Sua paz e poder.

sexta-feira, 22 de novembro de 2024

Aniversário de 37 Anos da Casa de Oração em Jacaraú

 

Aniversário de 37 Anos da Casa de Oração em Jacaraú

A semana de celebração do 37º aniversário da Casa de Oração em Jacaraú, realizada entre os dias 10 e 17 de novembro, foi marcada por uma série de eventos abençoados com o tema: "Casa de Oração em Jacaraú, uma Igreja Fiel e Relevante". Durante oito dias, a comunidade local participou de reuniões espirituais em diversos locais, incluindo os sítios Tanque Dantas, Lagoa de Dentro, Camaratuba, a cidade de Duas Estradas e o encerramento festivo em Jacaraú.

O irmão Paulo Magri, de Uberaba, MG, foi o preletor convidado e conduziu todas as pregações ao longo da semana. Suas mensagens focaram na fidelidade às Escrituras e na relevância da igreja na sociedade onde está inserida, tocando profundamente os participantes. Muitas vidas foram impactadas pela poderosa Palavra de Deus. Um dos momentos mais emocionantes da semana foi o retorno de uma pessoa que estava afastada da igreja há alguns anos, reconciliando-se com o Senhor e a comunidade na noite de domingo, dia 17.

Além disso, o evento contou com o testemunho inspirador da família do irmão Antônio, de Camaratuba, que compartilhou uma poderosa história de transformação. Esses testemunhos reforçaram a importância da fidelidade à Palavra de Deus e o impacto relevante que a igreja pode ter na sociedade.

O pastor Paulo Eduardo Martins expressou sua profunda gratidão a todos que oraram, apoiaram e cooperaram com o evento. "Agradeço especialmente à equipe da igreja que nos ajudou em toda a organização dos eventos," disse ele, destacando a importância do suporte contínuo da comunidade para o crescimento espiritual da igreja.

A celebração do 37º aniversário da Casa de Oração em Jacaraú foi um momento marcante de união, fé e renovação espiritual, deixando um legado de esperança e compromisso com a obra de Deus










sábado, 9 de novembro de 2024

Paz e Despertamento para o Lar

 


O lar é um lugar sagrado onde encontramos amor, conforto e segurança. Mas, acima de tudo, é onde devemos buscar a presença de Deus para termos um ambiente de paz e harmonia. Em Josué 24:15, vemos a firme decisão de Josué de que ele e sua casa serviriam ao Senhor, estabelecendo um exemplo de liderança espiritual para todos nós.

Transformar nossa casa em uma casa de bênção é uma escolha deliberada e contínua. Em Salmos 128:1-2, lemos: "Bem-aventurado aquele que teme ao Senhor e anda nos seus caminhos! Pois comerás do trabalho das tuas mãos; feliz serás, e te irá bem." Ao escolher seguir os caminhos do Senhor e viver de acordo com Seus princípios, estamos plantando sementes de bênçãos em nosso lar. Quando decidimos lutar para que nossa casa seja uma bênção, estamos, na verdade, criando um ambiente onde Deus pode operar livremente, trazendo paz, prosperidade e alegria. O teólogo Matthew Henry comenta que uma casa abençoada é aquela que acolhe a presença de Deus em todas as suas atividades diárias, desde as pequenas decisões até os grandes desafios.

Josué nos confronta com a necessidade de uma escolha: servir ao Senhor ou aos falsos deuses. Esta decisão é crucial porque define os valores e a direção espiritual de toda a família. Em Josué 24:15, lemos: "Porém, se vos parece mal aos vossos olhos servir ao Senhor, escolhei hoje a quem sirvais; se aos deuses a quem serviram vossos pais, que estavam além do rio, ou aos deuses dos amorreus, em cuja terra habitais; porém eu e a minha casa serviremos ao Senhor." Albert Barnes comenta que esta escolha é um ato de devoção pessoal e familiar que define a trajetória espiritual do lar. A escolha de servir ao Senhor implica em um compromisso contínuo de viver de acordo com Seus mandamentos e princípios. Este compromisso fortalece a unidade familiar e estabelece um ambiente de fé e confiança mútua.

O pastor Charles Spurgeon reforça que, ao escolher servir ao Senhor, estabelecemos um fundamento sólido de fé para nossa família. Ele afirma: "Quando um homem se compromete a seguir a Cristo, ele coloca uma pedra fundamental que suportará todos os ventos e tempestades da vida." Este fundamento sólido é essencial para a construção de um lar que resiste às adversidades e permanece firme na fé. Quando fazemos a escolha de servir a Deus, estamos decidindo viver de acordo com Seus princípios, que nos guiam em todas as áreas da vida, desde as relações familiares até as decisões cotidianas. Em Deuteronômio 6:5-7, lemos: "Amarás, pois, o Senhor teu Deus de todo o teu coração, de toda a tua alma, e de todas as tuas forças. E estas palavras, que hoje te ordeno, estarão no teu coração; e as ensinarás a teus filhos, e delas falarás assentado em tua casa, e andando pelo caminho, e deitando-te, e levantando-te." Este versículo nos lembra da importância de incorporar os princípios de Deus em cada aspecto de nossas vidas e de transmiti-los às futuras gerações. Quando fazemos isso, não apenas afirmamos nossa fé, mas também criamos uma herança espiritual duradoura para nossos filhos e netos.

Em João 14:27, Jesus oferece Sua paz aos Seus seguidores: "Deixo-vos a paz, a minha paz vos dou; não vo-la dou como o mundo a dá. Não se turbe o vosso coração, nem se atemorize." Matthew Henry destaca que essa paz é diferente da paz que o mundo dá; é uma paz que transcende circunstâncias e é capaz de acalmar nossos corações nos momentos de tribulação. Quando acolhemos essa paz, criamos um ambiente de calma e segurança para toda a família. Além disso, a paz de Cristo nos permite enfrentar os desafios diários com confiança e esperança, sabendo que Ele está no controle.

Seguir a Cristo muitas vezes significa escolher viver de maneira diferente do mundo. Em Romanos 12:2, Paulo nos instrui: "E não vos conformeis com este mundo, mas transformai-vos pela renovação do vosso entendimento, para que experimenteis qual seja a boa, agradável, e perfeita vontade de Deus." Esta é uma escolha diária que pode ser desafiadora. Richard Foster observa que a conformidade com o mundo é fácil, mas a verdadeira transformação exige um compromisso profundo com os valores de Cristo. Escolher viver diferente significa, muitas vezes, não fazer o que todos fazem, mas seguir o caminho que Deus nos chama a seguir. Embora possa não ser o caminho mais fácil, é o melhor caminho, levando-nos a uma vida de significado e propósito em Cristo.

Seguir a Cristo é um compromisso diário que envolve negar nossas próprias vontades e tomar a cruz diariamente. Em Lucas 9:23, Jesus disse: "Se alguém quer vir após mim, negue-se a si mesmo, tome cada dia a sua cruz e siga-me." Dietrich Bonhoeffer observa que seguir a Cristo significa um abandono completo ao Senhor, escolhendo diariamente viver de acordo com Sua vontade e não nossos desejos carnais. Isso significa escolher a cada dia sacrificar nossos desejos egoístas em favor de uma vida que reflita os valores de Cristo. Richard Foster destaca que a disciplina espiritual de negar a si mesmo é essencial para o crescimento cristão, moldando nosso caráter à semelhança de Cristo. Este compromisso é um ato contínuo de fé e obediência, que transforma nosso coração e nossas ações diariamente.

Finalmente, é essencial estender o convite para que todos aceitem Jesus como seu Salvador. Em Romanos 10:9, Paulo explica: "Se com a tua boca confessares ao Senhor Jesus, e em teu coração creres que Deus o ressuscitou dos mortos, serás salvo." Martyn Lloyd-Jones comenta que este é o momento mais crucial da vida de uma pessoa, quando ela decide seguir a Cristo. Que todos possam reconhecer a necessidade de um Salvador e abrir seus corações para Jesus. A salvação não é apenas uma promessa de vida eterna, mas também uma transformação que começa aqui e agora, trazendo paz, propósito e alegria.

Queridos irmãos e irmãs, assim como Josué declarou que ele e sua casa serviriam ao Senhor, que esta seja a decisão de cada um de nós hoje. Que a paz de Cristo habite em nossos lares e que todos possam experimentar a transformação e a alegria que vêm de um relacionamento profundo com Jesus Cristo. Ao seguirmos esses princípios, construímos lares firmados na rocha que é Cristo, preparados para enfrentar qualquer tempestade. Que Deus abençoe ricamente todos os lares e que possamos viver diariamente para Sua glória. Amém.

As Boas Companhias e Seus Impactos em Nossa Vida

 A frase “Quem você tem ao seu lado faz diferença” nos lembra da importância de escolher bem nossas amizades e associações. Na Bíblia, em 1 Coríntios 15:33, lemos: “Não vos enganeis: as más conversações corrompem os bons costumes.” Este versículo nos alerta sobre o perigo de nos associarmos com pessoas que podem nos levar a comportamentos e atitudes negativas.

Assim como na imagem de uma laranja podre contaminando rapidamente as laranjas saudáveis ao seu redor, as más companhias podem influenciar negativamente nossos pensamentos, ações e caráter. É essencial cercar-se de pessoas que compartilham valores positivos e que nos incentivam a crescer espiritualmente e moralmente.

A Bíblia nos oferece diversos outros exemplos e advertências sobre a importância de escolher bem nossas companhias. Em Provérbios 13:20, está escrito: “O que anda com os sábios ficará sábio, mas o companheiro dos tolos será destruído.” Este versículo reforça a ideia de que nossas associações podem influenciar nosso destino e caráter. Em Provérbios 22:24-25, também lemos: “Não faças amizade com o iracundo, nem andes com o homem colérico; para que não aprendas as suas veredas, e tomes um laço para a tua alma.”

Comentadores bíblicos renomados também enfatizam a importância de escolher bem nossas companhias. Matthew Henry, em seu comentário, afirma: “As más companhias são grandes obstáculos no caminho do dever e do conforto, e uma armadilha para almas preciosas.” Da mesma forma, Charles Spurgeon advertiu: “Um homem é conhecido pela companhia que mantém, e a influência deles moldará seu caráter e destino.”

Portanto, devemos ser vigilantes e criteriosos ao escolher nossas amizades, buscando sempre aqueles que nos aproximam de Deus e nos ajudam a manter nossos bons costumes. A Bíblia nos ensina a amar a todos, mas também a sermos sábios em nossas associações, para que possamos viver de acordo com os princípios divinos e evitar a corrupção de nossos valores.

Para finalizar, lembremos do Salmo 1:1: “Bem-aventurado o homem que não anda segundo o conselho dos ímpios, nem se detém no caminho dos pecadores, nem se assenta na roda dos escarnecedores.” Este versículo sublinha a importância de evitar más companhias e buscar a orientação divina para nossas associações.

Que possamos refletir sobre essa mensagem e buscar sempre companhias que nos edifiquem e nos ajudem a caminhar na luz da verdade e da justiça.

Paulo Eduardo 


quarta-feira, 6 de novembro de 2024

Celebrando 37 anos de fidelidade e relevância: um convite para perseverar

 



Hoje, celebramos com grande alegria os 37 anos da nossa amada igreja em Jacaraú. Ao longo dessas décadas, temos buscado ser uma igreja fiel à doutrina bíblica e relevante na sociedade. Nosso tema hoje é um chamado para permanecermos firmes nesses propósitos. Como Martinho Lutero afirmou: "A paz se possível, mas a verdade a qualquer preço". Vamos explorar juntos como podemos continuar sendo uma igreja que honra a Deus e faz a diferença em nossa comunidade.

 

Toda a Escritura é inspirada por Deus e útil para o ensino, para a repreensão, para a correção, para a educação na justiça, a fim de que o homem de Deus seja perfeito e perfeitamente habilitado para toda boa obra (2 Timóteo 3:16-17).

 

A igreja deve ser alicerçada na Bíblia, que é a palavra inspirada por Deus. A fidelidade às Escrituras é crucial para a integridade da fé. Como John Stott destaca: “A Bíblia é a nossa autoridade suprema em todas as questões de fé e conduta”. Mantendo-se firme na Palavra, a igreja evita desvios doutrinários e permanece verdadeira ao ensino de Cristo. Efésios 4:14 diz: "Para que não mais sejamos como meninos, agitados de um lado para outro e levados ao redor por todo vento de doutrina". Tito 1:9 reforça: "Apegue-se à palavra fiel, que está de acordo com a doutrina, para que possa exortar com a sã doutrina e convencer os que contradizem".

 

Como igreja, devemos nos comprometer a estudar e viver segundo a Palavra de Deus, garantindo que nossas práticas e ensinamentos estejam firmemente enraizados nas Escrituras. Em uma sociedade cheia de informações conflitantes e doutrinas errôneas, nossa fidelidade à Bíblia será nossa âncora segura. Sabemos que a sociedade está em constante mudança e muitas vezes tenta nos afastar das verdades eternas da Bíblia. A verdadeira fidelidade exige coragem e compromisso de cada um de nós em defender e viver segundo as Escrituras, mesmo quando isso for contra a correnteza do mundo ao nosso redor. Devemos estudar, conhecer e aplicar a Bíblia em todas as áreas de nossas vidas, pois somente assim permaneceremos fiéis. A fidelidade à Palavra de Deus é a âncora que nos mantém firmes em meio às tempestades.

 

Jesus nos chama a ser a luz do mundo, conforme Mateus 5:14-16: "Vós sois a luz do mundo. Não se pode esconder uma cidade edificada sobre um monte; nem os que acendem uma candeia a colocam debaixo do alqueire, mas no velador, e alumia a todos os que estão na casa. Assim brilhe também a vossa luz diante dos homens, para que vejam as vossas boas obras e glorifiquem a vosso Pai, que está nos céus." O testemunho cristão deve ser visível e impactante, refletindo a luz de Cristo. Charles Spurgeon ressalta que “a pregação mais poderosa é o exemplo dado na vida diária”. Filipenses 2:15 nos exorta a sermos "irrepreensíveis e sinceros, filhos de Deus, inculpáveis no meio de uma geração pervertida e corrupta, na qual resplandeceis como luzeiros no mundo". 1 Pedro 2:12 complementa: "Mantendo exemplar o vosso procedimento no meio dos gentios, para que, naquilo em que falam contra vós, venham a glorificar a Deus no dia da visitação, ao observarem as vossas boas obras".

 

Cada um de nós é chamado a ser um testemunho vivo de Cristo, demonstrando através de nossas ações e comportamentos a diferença que Cristo faz em nossas vidas. Que sejamos intencionais em viver de maneira que os outros vejam Cristo em nós, em cada gesto e atitude. A relevância de nosso testemunho se manifesta nas pequenas e grandes ações do dia a dia. Seja nas decisões éticas no trabalho, no trato amoroso com nossos familiares, ou na maneira como ajudamos a comunidade. Devemos lembrar que nosso testemunho pode ser a única Bíblia que muitas pessoas lerão. Que a nossa vida seja um reflexo constante da luz de Cristo para todos ao nosso redor.

 

O amor é a marca distintiva dos seguidores de Cristo. 1 João 4:7-8 nos lembra: "Amados, amemo-nos uns aos outros, porque o amor procede de Deus; e todo aquele que ama é nascido de Deus e conhece a Deus. Aquele que não ama não conhece a Deus, pois Deus é amor." A igreja deve demonstrar amor genuíno em suas relações internas e externas. Karl Barth afirmou que “o amor de Deus é a essência do evangelho”. João 13:35 declara: "Nisto todos conhecerão que sois meus discípulos: se tiverdes amor uns aos outros". Romanos 12:9-10 reforça: "O amor seja sem hipocrisia. Detestai o mal, apegando-vos ao bem. Amai-vos cordialmente uns aos outros com amor fraternal, preferindo-vos em honra uns aos outros".

 

Como comunidade de fé, devemos amar uns aos outros e a todos, de forma prática e constante, mostrando ao mundo a essência do evangelho. Que nosso amor seja sem hipocrisia, refletindo o caráter de Deus e atraindo outros para Cristo. Amor sem hipocrisia significa amar genuinamente, sem interesses próprios. Devemos nos preocupar verdadeiramente com o bem-estar dos outros, demonstrando empatia e compaixão. Isso inclui perdoar ofensas, ajudar os necessitados, e ser uma presença constante de apoio e encorajamento. O amor é a força que mantém a igreja unida e forte. O amor genuíno é a força que une a igreja e testemunha ao mundo o caráter de Deus.

 

A fé sem obras é morta, como nos lembra Tiago 2:14-17: "De que adianta, meus irmãos, alguém dizer que tem fé, se não tem obras? Porventura essa fé pode salvá-lo? Se um irmão ou uma irmã estiverem nus e necessitarem do alimento cotidiano, e qualquer de vós lhes disser: Ide em paz, aquentai-vos e fartai-vos; e não lhes derdes o necessário para o corpo, de que adianta isso? Assim também a fé, se não tiver obras, está morta em si mesma." A igreja deve estar atenta às necessidades da comunidade, oferecendo ajuda prática e espiritual. Dietrich Bonhoeffer destaca que “a ação é a expressão natural da fé viva”. Mateus 25:35-36 ilustra a importância de servir: "Porque tive fome, e me destes de comer; tive sede, e me destes de beber; era estrangeiro, e me hospedastes; estava nu, e me vestistes; adoeci, e me visitastes; estive na prisão, e fostes ver-me." Gálatas 6:10 nos encoraja: "Por isso, enquanto tivermos oportunidade, façamos o bem a todos, mas principalmente aos da família da fé."

 

Que sejamos uma igreja que não apenas professa a fé, mas a coloca em prática através de ações que atendem às necessidades ao nosso redor. Servir à comunidade é um reflexo direto do amor de Deus em nós. Que nossas ações falem alto e claro sobre o amor e a compaixão que temos em Cristo. Nosso serviço à comunidade deve ser intencional e sacrificial. Não devemos esperar reconhecimento, mas agir porque somos chamados a ser as mãos e os pés de Jesus, ajudando aqueles que estão em necessidade. Servir aos outros é a expressão mais elevada da nossa fé e do amor de Cristo em nós.

 

A Grande Comissão, conforme Mateus 28:19-20, destaca a importância do ensino e do discipulado: "Portanto ide, fazei discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo; ensinando-os a guardar todas as coisas que eu vos tenho mandado. E eis que eu estou convosco todos os dias, até a consumação dos séculos." A igreja deve fazer discípulos, ensinando-os a guardar os mandamentos de Cristo. John Calvin sublinha que “o verdadeiro discipulado é uma caminhada contínua de aprendizado e crescimento em Cristo”. 2 Timóteo 2:2 instrui: "E o que de mim, entre muitas testemunhas, ouviste, confia-o a homens fiéis, que sejam idôneos para também ensinarem os outros." Colossenses 1:28 enfatiza a necessidade de "A quem anunciamos, admoestando a todo homem, e ensinando a todo homem em toda a sabedoria, para que apresentemos todo homem perfeito em Cristo."

 

Comprometamo-nos a ser uma igreja que discipula, educa e cresce espiritualmente, capacitando cada membro para viver e compartilhar o evangelho. Devemos investir tempo e recursos na formação espiritual de cada membro, assegurando que todos compreendam e vivam os ensinamentos de Cristo. Ensinar e discipular são responsabilidades centrais da igreja. Devemos investir tempo e recursos na formação espiritual de cada membro, assegurando que todos compreendam e vivam os ensinamentos de Cristo. Isso inclui aulas, estudos bíblicos, e mentorias pessoais. Um discípulo bem formado será capaz de ensinar e fazer novos discípulos, expandindo o reino de Deus. Discipular e ensinar são as chaves para a maturidade espiritual e a expansão do Reino de Deus.

A unidade é essencial para a eficácia do testemunho cristão, conforme Efésios 4:1-3: "Rogo-vos, pois, eu, o prisioneiro no Senhor, que andeis de modo digno da vocação a que fostes chamados, com toda a humildade e mansidão, com longanimidade, suportando-vos uns aos outros em amor, procurando guardar a unidade do Espírito pelo vínculo da paz." A.W. Tozer afirmou que “uma igreja unida é uma igreja forte”. João 17:21 destaca a oração de Jesus pela unidade: "Para que todos sejam um, como tu, ó Pai, o és em mim, e eu, em ti; que também eles sejam um em nós, para que o mundo creia que tu me enviaste." Colossenses 3:14 nos lembra: "Acima de tudo isto, porém, esteja o amor, que é o vínculo da perfeição."

 

Trabalhemos para manter a unidade em nossa igreja, valorizando cada membro e buscando sempre o amor e a paz, para que sejamos um testemunho poderoso da graça de Deus. A unidade do corpo de Cristo é alcançada quando cada membro se vê como parte vital do todo. Um ambiente de unidade só é possível quando nos dedicamos a amar, compreender e perdoar uns aos outros. Cada um de nós deve contribuir para a paz e harmonia dentro da igreja, reconhecendo que juntos somos mais fortes e capazes de realizar grandes coisas para o Reino de Deus. A unidade em Cristo é o vínculo perfeito que fortalece a igreja e glorifica a Deus.

 

Queridos irmãos e irmãs, ao celebrarmos os 37 anos da nossa igreja em Jacaraú, sejamos gratos por tudo que Deus tem feito em nosso meio. Esta comemoração é um marco para reafirmarmos nosso compromisso com a fidelidade à doutrina bíblica e a relevância do evangelho na sociedade. Que possamos perseverar como a igreja primitiva em Atos 2:42, que diz: "E perseveravam na doutrina dos apóstolos, e na comunhão, no partir do pão e nas orações."

 

Enfrentamos muitos desafios na sociedade atual, desde o relativismo moral até a crescente indiferença religiosa. Precisamos ser firmes na doutrina, manter nosso testemunho visível, amar uns aos outros de forma prática, servir à comunidade com ações tangíveis, discipular e ensinar continuamente, e preservar a unidade do corpo de Cristo.

 

Vamos nos comprometer a ser uma igreja que impacta o mundo ao nosso redor, que se destaca pela sua fé inabalável e amor genuíno. Que possamos, cada um de nós, refletir Cristo em nossas vidas diárias e trabalhar juntos para a glória de Deus.

 

Com gratidão e compromisso, seguimos adiante, confiando que Deus continuará a nos guiar e abençoar, fazendo de nós uma igreja fiel e relevante. Que venham muitos mais anos de bênçãos e crescimento espiritual! Amém.

sexta-feira, 1 de novembro de 2024

A Conversão do Carcereiro: Da Morte à Vida em Cristo


 Vamos refletir sobre um dos testemunhos mais poderosos de transformação e esperança encontrados na Bíblia: a conversão do carcereiro em Filipos, conforme relatado em Atos 16:16-34. Este relato nos mostra a obra transformadora de Deus e nos encoraja a buscar a conversão e a mudança em nossas próprias vidas. Todos nós, independentemente de onde estamos em nossa jornada espiritual, podemos aprender com esta história a importância da fé e da transformação em Cristo.

Antes de entrarmos na conversão do carcereiro, é importante entendermos o contexto. Paulo e Silas foram presos injustamente por expulsar um espírito de adivinhação de uma jovem escrava. Em vez de se desesperarem, Paulo e Silas oraram e cantaram hinos a Deus na prisão. Isso nos ensina que, mesmo em meio a provações, devemos manter nossa fé e louvor a Deus. Hernandes Dias Lopes observa que a postura de Paulo e Silas na prisão foi um testemunho poderoso de sua confiança em Deus. Este momento é um lembrete de que, para os salvos, é essencial perseverar na fé, independentemente das circunstâncias, e para os não salvos, é um convite para experimentar a paz e a confiança que só Deus pode proporcionar.

Enquanto Paulo e Silas oravam e cantavam, um grande terremoto sacudiu a prisão, abrindo todas as portas e soltando as correntes de todos os prisioneiros. Este evento foi um claro sinal do poder divino em ação, demonstrando que Deus estava ouvindo as orações e louvores de Seus servos e intervindo em suas circunstâncias. O carcereiro, ao ver isso, pensou que os prisioneiros haviam escapado e, em desespero, estava prestes a se matar. No entanto, Paulo gritou: "Não te faças nenhum mal, pois estamos todos aqui." Este evento sobrenatural é um lembrete do poder de Deus e de como Ele pode intervir em nossas vidas de maneiras surpreendentes. Charles Spurgeon comenta que Deus muitas vezes usa eventos extraordinários para nos chamar a atenção para Sua obra, afirmando que "os maiores terremotos da natureza não são nada comparados com os abalos que Deus pode causar nas almas dos homens." Isso nos lembra que, assim como Deus abriu as portas da prisão física para Paulo e Silas, Ele também pode abrir as portas das prisões espirituais que nos mantêm cativos.

O carcereiro, em meio ao desespero e temor, prostrou-se diante de Paulo e Silas e fez a pergunta mais importante que alguém pode fazer: "Senhores, o que devo fazer para ser salvo?" Este é o clamor de uma alma angustiada que busca desesperadamente a salvação. Paulo e Silas, cheios do Espírito Santo, responderam de maneira clara e direta: "Creia no Senhor Jesus, e você será salvo, você e sua casa." Esta resposta destaca a centralidade de Cristo na mensagem do evangelho. Não há outro caminho para a salvação senão através de Jesus. Hernandes Dias Lopes observa que a resposta de Paulo e Silas é um lembrete poderoso de que a salvação é um dom gratuito de Deus, oferecido a todos que creem em Jesus. John Stott, renomado teólogo, também reforça que a mensagem cristã é uma mensagem de salvação e transformação, apontando para Jesus Cristo como a única esperança para a humanidade.

A resposta do carcereiro à mensagem de Paulo foi imediata e cheia de fé. Ele levou Paulo e Silas para sua casa, lavou-lhes as feridas e, sem demora, ele e toda a sua família foram batizados. A transformação do carcereiro de um carrasco para um cuidador é um poderoso exemplo do que a fé em Cristo pode fazer em uma vida. Hernandes Dias Lopes observa que a conversão genuína leva a uma mudança radical de comportamento e atitude. A mudança de vida após a conversão do carcereiro é evidente e profunda. Antes, ele era um carrasco responsável por açoitar e manter prisioneiros em cativeiro. Após sua conversão, ele lavou as feridas de Paulo e Silas, cuidando deles com compaixão. Este ato de lavar os vergões simboliza não apenas um cuidado físico, mas também uma transformação espiritual. O sangue de Cristo lavou os pecados do carcereiro, trazendo-lhe redenção e nova vida.

A história do carcereiro nos lembra da esperança e da nova vida que Jesus traz. O carcereiro, que estava prestes a tirar sua própria vida, encontrou esperança e propósito em Cristo. Como Paulo nos lembra em 2 Coríntios 5:17, "Assim que, se alguém está em Cristo, nova criatura é: as coisas velhas já passaram; eis que tudo se fez novo." A conversão do carcereiro nos encoraja a buscar a mesma transformação e a viver com a esperança que só Jesus pode oferecer. Para os salvos, é um lembrete de nossa nova identidade em Cristo, e para os não salvos, é um convite a abandonar o desespero e encontrar uma nova vida e esperança em Jesus.

Por fim, a transformação do carcereiro nos lembra que a fé em Jesus traz mudanças profundas e duradouras, resultando em uma vida de serviço e amor. Que possamos, como ele, buscar a conversão e a mudança, encontrando em Cristo a esperança e a nova vida que só Ele pode oferecer.